As ações apontadas como blue chips são os papéis de grandes empresas e traduzem o sucesso dessas corporações em seus mercados. Obviamente, são as ações mais negociadas em Bolsa. No Brasil, todas as blue chips têm peso importante na composição do índice da Bolsa de Valores de São Paulo (Ibovespa). Evidente que o Ibovespa não é feito apenas de blue chips, pois o portfólio que forma o índice conta também com outras ações. Mas todas as blue chips fazem parte do índice.
Ações de segunda linha, ou small caps são ações de empresas de baixa liquidez. Não entenda "segunda linha" como um termo pejorativo, ao contrário. Essas ações são chamadas assim porque não têm a mesma liquidez das ações de primeira linha. Seu volume de negócios é pequeno em relação às ações de primeira linha. No entanto, o potencial de ganho é grande, porque, se se tratar de uma empresa bem gerida e que esteja em franca expansão, tendo sucesso em seu ramo de atividade, suas ações são candidatas naturais a blue chips. Quando o mercado descobrir essas ações e houver uma exorbitância de compradores, seu preço tende a disparar.
LANCE RÁPIDO
Fatores intrínsecos, como os problemas com a saúde financeira da própria empresa, ou extrínsecos, como condições adversas para determinado setor ou mudança de ambiente macroeconômico, influenciam na ascensão e queda de uma empresa como blue chip da Bolsa.
No Brasil, foi possível ver a vedete do mercado brasileiro, a Telebrás, desaparecer depois de sua privatização. A empresa de telecomunicações foi dividida em 12 outras, e o monumental volume de negócios que movimentava espalhou-se pelo mercado.
Confira, abaixo, algumas das blue chips mais famosas do Brasil:
Petrobras (PETR4) - petróleo.
Ambev (ABEV3) - bebidas.
Cemig (CMIG4) - energia.
Gerdau (GGBR4) - siderurgia.
Itaú Unibanco (ITUB4) - banco.
Bradesco (BBDC4) - banco.
Banco do Brasil (BBAS3) - banco.
Vale (VALE3) - mineração.
Fonte: http://agenteinveste.com.br/
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