segunda-feira, 19 de dezembro de 2016

O escândalo do presépio de Jesus

O padre Joselito, pároco da Igreja Nossa Senhora do Loreto no Recife, em sua pregação de 18/12/2016, nos lembra o escândalo do presépio e nos ensina: o menino Jesus nasceu em circunstâncias inexpressivas, ninguém pode dizer com exatidão onde. Seus pais não eram de nenhuma importância social e aqueles que faziam parte de Seu comitê de boas-vindas eram todos perdedores e pastores paupérrimos. Mas nessa fraqueza e pobreza, na estrebaria, eles conheceriam o amor de Deus.

Tristemente a piedade cristã ao longo dos séculos petrificou o Bebê de Belém. A arte cristã trivializou o escândalo divino em um presépio, uma pequena construção, com figuras de materiais diversos. A imaginação religiosa e a música nostálgica roubam do Natal o seu valor de impacto. Mas aqueles personagens na estrebaria tremem de adoração ao menino Cristo e estremecem diante da indestrutível Onipotência Divina, porque todos os papais noéis e as renas de nariz vermelho, os pinheiros e os enormes sinos das igrejas juntos criam menos balbúrdia do que o menino Jesus quando, em vez de permanecer uma estátua em uma manjedoura, desperta e nos entrega ao fogo pelo qual Ele foi revelado.

O homem de mente lúcida é aquele que se liberta das "ideias" equivocadas do "brilho do Natal" e olha a vida de frente e percebe que tudo nela é problemático. Ao perceber que viver é se sentir perdido, já começou a se encontrar e feito um náufrago buscará algo para se agarrar. E quando pensarmos que o nosso relacionamento com Deus está desmoronando e advir frustração, irritação, fadiga e outros, que poderiam temporariamente nos debilitar, podemos ter certeza que não podem nos privar de viver a paz de Cristo Jesus.

Ao almofadinha aflito com o que vestir no dia do Natal, os náufragos dizem: "Vista Cristo", pois você tem apenas um Mestre; servi-Lo é incompatível com qualquer outra servidão.

Imbuído desse propósito eu peço: Vem Jesus! Linda criança! Tua mãe é virtuosa e teu Pai é O Misterioso, o qual nem os anjos podem ver. Vem confortar os corações contritos neste Natal. Vem e não permita que confundamos esperança do verbo esperançar com esperança do verbo esperar.

Violência? O que posso fazer? Espero que termine… Desemprego? O que posso fazer? Espero que resolvam… Fome? O que posso fazer? Espero que impeçam… Corrupção? O que posso fazer? Espero que liquidem… Isso não é esperança, é espera. Esperançar é se levantar, esperançar é ir atrás, esperançar é construir, esperançar é não desistir! Esperançar é levar adiante, esperançar é juntar-se com outros para fazer de outro modo (Mário Cortella).

FELIZ NATAL!

Fonte: Adaptado do livro "A Implacável Ternura de Jesus"

sexta-feira, 9 de dezembro de 2016

Por Que a Economia Não Decola?

Não é devido aos juros, confiança na economia, investimentos em infraestrutura, que muitos estão alegando.

Dilma consumiu o Capital de Giro Próprio das empresas, que foi usado para poder pagar o FGTS de seus funcionários demitidos.

Agora falta Capital de Giro para fazer o Capital Fixo girar, daí o termo... Saiba a solução, assistindo ao vídeo a seguir:

quinta-feira, 1 de dezembro de 2016

12 Perguntas que você deve fazer para todo candidato a vendedor durante uma entrevista de emprego.

"Devemos julgar as pessoas mais pelas suas perguntas, do que pelas suas respostas." Voltaire.

Antes de mais nada uma única entrevista não vai resolver nada. Se possível realize diferentes entrevistas em diferentes dias com diferentes pessoas.

Diferentes líderes da sua empresa e futuros colegas de trabalho devem entrevistar os candidatos.

MUITO IMPORTANTE: Leve a entrevista MUITO A SÉRIO. Prepare-se DE VERDADE para entrevistar os caras.

O que eu vejo por aí são líderes completamente despreparados para liderar uma entrevista com candidatos a emprego.

Os tais líderes não preparam nem uma lista de perguntas, não lêem o curriculo do candidato, não se preparam para começar ou terminar a entrevista.

Não cometa esse erro! Não queime o seu filme perante os candidatos, prepare-se de verdade!

Aqui vai uma série de perguntas que você deve fazer aos candidatos a vaga de vendedor na sua empresa.

1. O que você sabe sobre a nossa empresa? O que você sabe sobre a minha pessoa?

Os melhores vendedores são aqueles que fazem lição de casa e vão para as reuniões super bem preparados sobre o cliente e suas necessidades. Antes mesmo de pedir para o cidadão falar sobre ele, ou você começar a falar sobre as necessidades da vaga, faça o candidato falar sobre a sua empresa e sobre você.

Aquele que falar mais, deve avançar para a próxima pergunta. Aquele que se entubar com meia dúzia de palavras está fora.

2. Quais são os seus hobbies fora do trabalho?

O cara que não vai no cinema, não usa iPad, iPhone, não lê nada, não frequenta teatros, shows, não gosta de música, não tem perfil em redes sociais, não viaja, não namora, não faz esportes entre outras coisas não serve.

Os hobbies que temos fora do trabalho formam o caráter que somos. Cheque duas ou três vezes sobre os hobbies do cara. Faça o bicho falar sobre os hobbies pessoais que possui através de histórias reais da vida dele.

Não caia na conversa do cara que fala "que gosta de ler", mas não se lembra qual foi último livro que leu.

Quando o cidadão mencionar algum livro, faça o cara falar uns 50 segundos sobre o que aprendeu com o livro que leu.

3. Fala para mim sobre como funcionava o processo de vendas da sua empresa?

Vários malandros vão para a entrevista dizendo que venderam 1 milhão de reais para o cliente X, Y e Z, mas na prática todos nós sabemos que ninguém faz nada sozinho. O ponto aqui é descobrir qual habilidade de vendas o candidato domina (prospecção, qualificação, apresentação, fechamento etc), e também entender o quanto profissional o candidato é.

Vendas é método e processo. Uma coisa leva a outra. O candidato que não acredita nisso, geralmente acredita que vendas é preço.

Ninguém precisa de vendedor de preços, certo?

4. Qual foi a última vez que você foi competitivo?

Vendas é sobre "dobrar de tamanho a cada três meses", "triplicar o número de pessoas que nos conhecem, "aumentar em 35% a taxa de fechamento", "multiplicar por quatro o número de propostas enviadas", "dividir por três os esforços com outros colegas de trabalho"; o candidato que não for competitivo para CARAMBA não serve para trabalhar em vendas.

Vendedor que se contenta em ganhar 4 mil por mês tá fora.

5. Como você mede o seu sucesso?

Quais são as métricas de performance que você usa para medir o seu sucesso? Como você sabe que é um melhor vendedor do que era 12 meses atrás? O cara que não mede o próprio sucesso nunca será bem sucedido de verdade. E o pior de tudo é que o cara muitas vezes nem sabe o que tem que medir para chegar em algum lugar.

Fora com essas pangarés!

6. Qual foi o argumento de vendas mais matador que você já usou na vida para vender alguma coisa?

Vendas é sobre XAVECO. É isso mesmo, XAVECO = ARGUMENTO DE VENDAS.

A grande maioria dos vendedores panacas que tem por ai não se importam com essa coisa do "argumento de vendas". Eles acham que tudo é preço, e meio que não se interessam em se preparar para conversar com o cliente.

Se, durante a entrevista, o vendedor não se lembrar de nenhum xaveco matador, é porque ele não se prepara para nada, e portanto, não serve.

Vendedor despreparado é vendedor preguiçoso, vendedor preguiçoso acredita que vendas é preço.

7. Fale de uma situação onde o cliente não era muito de falar. Como você fez o cliente se abrir para você?

Todo mundo sabe que vendedor tem que saber ouvir. Ok, legal, mas como você faz os clientes falarem o que você quer saber? Quais perguntas você faz para motivar o cliente a se abrir?

Vendedor sem repertório de perguntas não passa de um zé mané focado em preços. Corta os caras.

8. Como você define "vendas"?

Essa pergunta "básica" é muito importante para aprendermos como o candidato funciona mentalmente. É preciso nascer vendedor? Vendas é arte? Vendas é empatia? Vendas é relacionamento? Vendas  é persistência? O que é vendas? Questione o vendedor sobre os conceitos que ele vomitar.

9. Como você responde à concorrência? Fala aí sobre uma situação onde você foi surpreendido pela concorrência? O que você fez?

Como você bem sabe não é possível ter controle sobre todas as variáveis que influenciam as vendas, ainda mais a variável "concorrência". Faça o candidato se lembrar de alguma situação crítica onde ele teve que ser criativo para se diferenciar da concorrência.

Se o bicho não se lembrar de nenhuma situação, é porque ele nunca brigou por nada. Não queremos vendedores passivos, zen, papai-mamãe na empresa. Vendas precisa de guerreiros. Candidato-diplomata não serve.

10. Quantas tentativas você faz para falar com um cliente? Quando você pára de perseguir um cliente?

Essa pergunta tem o objetivo de saber se o candidato é persistente, se o candidato é inteligente, se o candidato é criativo, enfim, aprender sobre as estratégias e iniciativas que o vendedor usa para conseguir um negócio teoricamente mais difícil do que os outros.

11. Qual foi o produto mais legal que você comprou nos últimos tempos? Vende o bicho para mim agora.

Faça o candidato vender alguma coisa para você durante a entrevista. Observe a abordagem, o argumento de vendas, as perguntas que ele faz, confere se o vendedor tem método de vendas, se ele sabe como criar argumentos rápidos, se ele tem entusiasmo pelas coisas (vendedor sem tesão não serve).

12. O que nós deveríamos falar nessa entrevista mas ainda não falamos?

Essa pergunta é importante para sacar se o bicho pensa. Depois de uma série de sabatinas e saias justas, os medíocres estão afim de cair fora o mais rápido possível, os melhores estão loucos pela oportunidade de colocar o entrevistador na parede.

Vendedor que não sabe fazer perguntas inteligentes não serve.

É isso ai, paulada nos candidatos.

Para trabalhar na TROPA DE ELITE das empresas, a área de vendas, precisamos de um sem números de CAPITÃES NASCIMENTO.

As perguntas acima e um jeito meio "ríspido" de lidar com o candidato durante a entrevista tem o objetivo de separar aqueles que merecem fazer parte da TROPA DE ELITE do mundo dos negócios daqueles que devem trabalhar como telemarketeiro mequefrete vendedor de plano de telefonia celular para o resto das suas vidas.

Não gostou do que eu falei? Pede para sair!

QUEBRA TUDO! Foi para isso que eu vim! E Você?

Fonte: http://bizrevolutionblog.com
Autor: Ricardo Jordão - http://www.bizrevolution.com.br/

segunda-feira, 14 de novembro de 2016

O fator cool das marcas

O site Jornal Têxtil publicou uma matéria que você poderá ver na integra clicando AQUI. A seguir, destaco alguns pontos, que são trazidos para a nossa realidade, ou seja, para quem trabalha com as marcas DZARM e PUC.

"A fidelidade às marcas está de volta, como admite o consultor de varejo de moda Robert Burke (clique na marcação para saber quem é). O cliente está ficando cada vez mais e melhor informado. «Não lhes basta comprar. Eles querem saber tudo sobre a marca e que tipo de pessoa o produto representa», esclarece Burke.

Atualmente, os clientes finais informados, facilmente reconhecem a falta de autenticidade, por isso, é do interesse das marcas apostar na transparência. «Acho que as marcas que são “cool” e populares começaram com um ponto de vista muito específico e uma abordagem única à moda, que se manifestou precisamente nesse apelo», aponta Claire Distenfeld, proprietária da boutique Fivestory, em Nova Iorque.

Continuar autêntico é crucial, mas não menos importante é ter um elemento de intemporalidade. Para que uma marca seja “cool” deve reunir, cumulativamente, dois critérios: atualidade e relevância".

Por isso, quando o parceiro DZARM e PUC estiver examinando as coleções para a próxima estação deve lembrar-se que essas marcas tem em primeiro lugar a preocupação objeto desta matéria, ou seja:

  • Essas marcas  sabem que o consumidor está cada vez mais bem informado;
  • Sabem também que os consumidores não querem apenas comprar uma roupa. Eles querem saber se as marcas os representam;
  • Sabem da importância de serem intemporais (que não estão atrelados ao tempo, ou seja, condicionados a um modismo), porém sabem que devem ser atuais e relevantes no mercado!

segunda-feira, 7 de novembro de 2016

Da cobrança indevida de mostruários

João Paulo Carneiro Saraiva
Procurador-Geral do Core-RJ
Antes de adentrarmos ao tema proposto, permita-nos o leitor esclarecer por que o escolhemos, visto que, a primeira vista, possa parecer um assunto sem relevância. Essa escolha deve-se, primeiramente, a falta de textos que tratam do assunto. O segundo motivo é de ordem prática, já que somos procurados por diversos representantes comerciais que se queixam da cobrança indevida de mostruário. Assim, apresentaremos algumas considerações que permitirão uma reflexão melhor sobre a sua importância.

Como primeira informação, devemos apresentar uma definição legal do que seja mostruário, possibilitando a apresentação de outras questões.

A Cláusula Terceira, do AJUSTE SINIEF N° 08/2008, do Conselho Nacional de Política Fazendaria (CONFAZ), prevê o seguinte, in litteris:

Cláusula terceira — Considera-se operação com mostruário a remessa de amostra de mercadoria, com valor comercial, a empregado ou representante, desde que retorne ao estabelecimento de origem em 90 dias.
§ 1° — Não se considera mostruário aquele formado por mais de uma peça com características idênticas, tais como, mesma cor, mesmo modelo, espessura, acabamento e numeração diferente.

Visando proporcionar maior clareza, transcrevemos uma segunda definição do que seja mostruário, desta vez, utilizando a letra do MANUAL DE PROCEDIMENTOS DO CENOFISCO NO RIO DE JANEIRO. Pela norma, pode-se verificar a existência de um conceito e um requisito essencial que caracteriza o instituto de que a mercadoria deve retornar a empresa fabricante dentro do prazo de 90 dias, o que, na pratica, jamais ocorre.

Nos termos da cláusula terceira do ajuste SINIEF n° 08/08, considera-se mostruário a amostra de mercadoria formada por peças únicas, ainda que o produto seja composto por mais de uma unidade com características idênticas.

Ainda nos termos do referido dispositivo legal, será considerada operação com mostruário a remessa de amostra de mercadoria com valor comercial a empregado ou representante, desde que o retorno ocorra no prazo de 90 dias. (GN)1

A operação com mostruário é caracterizada pela remessa de amostra de mercadoria, com valor comercial, a empregado ou representante, desde que esta retorne ao estabelecimento de origem em 90 dias. (GN)2

No que concerne a matéria, a prática de deduzir o valor do mostruário nas comissões recebidas pelo representante comercial é bastante utilizada no meio empresarial, conforme se pode verificar pela jurisprudência abaixo:

Assunto: 1. DIREITO CIVIL. OBRIGAÇÕES. 2. REPRESENTAÇÃO COMERCIAL. - COMISSÃO. - BASE DE INCIDÊNCIA. - COBRANÇA. -MOSTRUÁRIO. RETENÇÃO POR PARTE DO REPRESENTANTE. EFEITOS. 3. CORREÇÃO MONETÁRIA.APLICAÇÃO DA LF-6.899, DE 1981. INCIDÊNCIA. TERMO INICIAL. Ementa: REPRESENTAÇÃO COMERCIAL. COMISSÃO. ESTABELECIDO O "QUANTUM" CERTO DA COMISSÃO DEVIDA E FEITA A DEDUÇÃO DO VALOR DO MOSTRUÁRIO RETIDO POR PARTE DO REPRESENTANTE. CORREÇÃO MONETÁRIA A PARTIR DO AJUIZAMENTO DO FEITO. (RESUMO) (Apelação cível n° 591007588, Sexta Câmara Cível, Tribunal de Justiça do RS, Relator: Cristina Luisa M. da Silva Minini, julgado em 30/04/1991)
Ementa: CONTRATO DE REPRESENTAÇÃO COMERCIAL. RESCISÃO.

IMPROVADA A JUSTA CAUSA ALEGADA PELA REPRESENTADA, QUE RESCINDIU O CONTRATO, TEM A REPRESENTANTE DIREITO AS INDENIZAÇÕES PREVISTAS NO PARÁGRAFO ÚNICO DO ART-27 E NO ART-34 DA LEI N-4.886/65. DESCABE, PORTANTO, INDENIZAÇÃO A TÍTULO DE "FUNDO DE COMÉRCIO" OU DE CLIENTELA. RECONVENÇÃO. PRESSUPOSTO DA CONEXÃO DE CAUSAS. HÁ CONEXÃO ENTRE A RECONVENÇÃO EM QUE A REPRESENTADA PEDE DEVOLUÇÃO DE MOSTRUÁRIO ENTREGUE A REPRESENTANTE, EM FUNÇÃO DO CONTRATO DE REPRESENTAÇÃO, E A AÇÃO DE INDENIZAÇÃO FUNDADA NA RESCISÃO CONTRATUAL. APLICAÇÃO DOS ARTIGOS 315 E 103 DO CÓDIGO DE PROCESSO CIVIL. APELAÇÃO PROVIDA SOMENTE EM PARTE. (Apelação Cível n° 587005372, Sexta Câmara Cível, Tribunal de Justiça do RS, Relator: Cacildo de Andrade Xavier, julgado em 31/03/1987)

Outro ponto relevante que merece destaque é o de que as representadas, ao emitirem a nota fiscal de mostruário, devem indicar, no campo do valor do produto, o valor deste, de acordo com o preço FOB, ou seja, o preço efetivamente cobrado pelo produto.

Por sua vez, na hipótese de a mercadoria não ser caracterizada como sendo uma venda propriamente dita e não existindo mercadoria similar, a base de cálculo é de aproximadamente 75% (setenta e cinco por cento) do preço de venda corrente no varejo.

Importante mencionar que o valor do ICMS indicado na nota fiscal pode ser aproveitado como crédito por ocasião do retorno da mercadoria dentro do prazo de 90 dias acima indicado.
A base de cálculo, nas operações em que o fato gerador do ICMS é a circulação de mercadoria, deve levar em consideração, para efeitos fiscais, o valor da operação.

Nesse aspecto, considerando o art. 405-B do Decreto n° 2.912/2006 (RICMS/TO) e o art. 24 da Lei n° 1.287/2001 (CTE/T0), tendo em vista que a operação é tributada e não há valor, a base de cálculo do imposto será calculada conforme o ramo de atividade do remetente da mercadoria.

Na hipótese de a mercadoria não poder ser devolvida — incidindo na sua deterioração ou destruição, sem a possibilidade de participar de uma posterior operação, o contribuinte deve estornar o crédito oriundo do pagamento do mostruário.

Visando expandir a visão do leitor, utilizamos uma criação hipotética: imagine uma grande industria têxtil, que distribui suas mercadorias para todo o território nacional, onde possui, aproximadamente, 500 representantes comerciais atuando em todo o Brasil. Imagine se essa mesma empresa realizar seis novas coleções a cada ano, e que o suposto mostruário totalize o valor unitário de R$ 3.000,00.

Já alcançou o problema? Utilizando o mero cálculo aritmético, esse mostruário fornecido a todos os representantes comerciais totalizará a quantia de R$ 9.000.000,00. Tal valor dispensará qualquer venda.

Fonte: http://www.confere.org.br/PDF/revista20.pdf

Da cobrança indevida de mostruários

João Paulo Carneiro Saraiva
Procurador-Geral do Core-RJ
Antes de adentrarmos ao tema proposto, permita-nos o leitor esclarecer por que o escolhemos, visto que, a primeira vista, possa parecer um assunto sem relevância. Essa escolha deve-se, primeiramente, a falta de textos que tratam do assunto. O segundo motivo é de ordem prática, já que somos procurados por diversos representantes comerciais que se queixam da cobrança indevida de mostruário. Assim, apresentaremos algumas considerações que permitirão uma reflexão melhor sobre a sua importância.

Como primeira informação, devemos apresentar uma definição legal do que seja mostruário, possibilitando a apresentação de outras questões.

A Cláusula Terceira, do AJUSTE SINIEF N° 08/2008, do Conselho Nacional de Política Fazendaria (CONFAZ), prevê o seguinte, in litteris:

Cláusula terceira — Considera-se operação com mostruário a remessa de amostra de mercadoria, com valor comercial, a empregado ou representante, desde que retorne ao estabelecimento de origem em 90 dias.
§ 1° — Não se considera mostruário aquele formado por mais de uma peça com características idênticas, tais como, mesma cor, mesmo modelo, espessura, acabamento e numeração diferente.

Visando proporcionar maior clareza, transcrevemos uma segunda definição do que seja mostruário, desta vez, utilizando a letra do MANUAL DE PROCEDIMENTOS DO CENOFISCO NO RIO DE JANEIRO. Pela norma, pode-se verificar a existência de um conceito e um requisito essencial que caracteriza o instituto de que a mercadoria deve retornar a empresa fabricante dentro do prazo de 90 dias, o que, na pratica, jamais ocorre.

Nos termos da cláusula terceira do ajuste SINIEF n° 08/08, considera-se mostruário a amostra de mercadoria formada por peças únicas, ainda que o produto seja composto por mais de uma unidade com características idênticas.

Ainda nos termos do referido dispositivo legal, será considerada operação com mostruário a remessa de amostra de mercadoria com valor comercial a empregado ou representante, desde que o retorno ocorra no prazo de 90 dias. (GN)1

A operação com mostruário é caracterizada pela remessa de amostra de mercadoria, com valor comercial, a empregado ou representante, desde que esta retorne ao estabelecimento de origem em 90 dias. (GN)2

No que concerne a matéria, a prática de deduzir o valor do mostruário nas comissões recebidas pelo representante comercial é bastante utilizada no meio empresarial, conforme se pode verificar pela jurisprudência abaixo:

Assunto: 1. DIREITO CIVIL. OBRIGAÇÕES. 2. REPRESENTAÇÃO COMERCIAL. - COMISSÃO. - BASE DE INCIDÊNCIA. - COBRANÇA. -MOSTRUÁRIO. RETENÇÃO POR PARTE DO REPRESENTANTE. EFEITOS. 3. CORREÇÃO MONETÁRIA.APLICAÇÃO DA LF-6.899, DE 1981. INCIDÊNCIA. TERMO INICIAL. Ementa: REPRESENTAÇÃO COMERCIAL. COMISSÃO. ESTABELECIDO O "QUANTUM" CERTO DA COMISSÃO DEVIDA E FEITA A DEDUÇÃO DO VALOR DO MOSTRUÁRIO RETIDO POR PARTE DO REPRESENTANTE. CORREÇÃO MONETÁRIA A PARTIR DO AJUIZAMENTO DO FEITO. (RESUMO) (Apelação cível n° 591007588, Sexta Câmara Cível, Tribunal de Justiça do RS, Relator: Cristina Luisa M. da Silva Minini, julgado em 30/04/1991)
Ementa: CONTRATO DE REPRESENTAÇÃO COMERCIAL. RESCISÃO.

IMPROVADA A JUSTA CAUSA ALEGADA PELA REPRESENTADA, QUE RESCINDIU O CONTRATO, TEM A REPRESENTANTE DIREITO AS INDENIZAÇÕES PREVISTAS NO PARÁGRAFO ÚNICO DO ART-27 E NO ART-34 DA LEI N-4.886/65. DESCABE, PORTANTO, INDENIZAÇÃO A TÍTULO DE "FUNDO DE COMÉRCIO" OU DE CLIENTELA. RECONVENÇÃO. PRESSUPOSTO DA CONEXÃO DE CAUSAS. HÁ CONEXÃO ENTRE A RECONVENÇÃO EM QUE A REPRESENTADA PEDE DEVOLUÇÃO DE MOSTRUÁRIO ENTREGUE A REPRESENTANTE, EM FUNÇÃO DO CONTRATO DE REPRESENTAÇÃO, E A AÇÃO DE INDENIZAÇÃO FUNDADA NA RESCISÃO CONTRATUAL. APLICAÇÃO DOS ARTIGOS 315 E 103 DO CÓDIGO DE PROCESSO CIVIL. APELAÇÃO PROVIDA SOMENTE EM PARTE. (Apelação Cível n° 587005372, Sexta Câmara Cível, Tribunal de Justiça do RS, Relator: Cacildo de Andrade Xavier, julgado em 31/03/1987)

Outro ponto relevante que merece destaque é o de que as representadas, ao emitirem a nota fiscal de mostruário, devem indicar, no campo do valor do produto, o valor deste, de acordo com o preço FOB, ou seja, o preço efetivamente cobrado pelo produto.

Por sua vez, na hipótese de a mercadoria não ser caracterizada como sendo uma venda propriamente dita e não existindo mercadoria similar, a base de cálculo é de aproximadamente 75% (setenta e cinco por cento) do preço de venda corrente no varejo.

Importante mencionar que o valor do ICMS indicado na nota fiscal pode ser aproveitado como crédito por ocasião do retorno da mercadoria dentro do prazo de 90 dias acima indicado.
A base de cálculo, nas operações em que o fato gerador do ICMS é a circulação de mercadoria, deve levar em consideração, para efeitos fiscais, o valor da operação.

Nesse aspecto, considerando o art. 405-B do Decreto n° 2.912/2006 (RICMS/TO) e o art. 24 da Lei n° 1.287/2001 (CTE/T0), tendo em vista que a operação é tributada e não há valor, a base de cálculo do imposto será calculada conforme o ramo de atividade do remetente da mercadoria.

Na hipótese de a mercadoria não poder ser devolvida — incidindo na sua deterioração ou destruição, sem a possibilidade de participar de uma posterior operação, o contribuinte deve estornar o crédito oriundo do pagamento do mostruário.

Visando expandir a visão do leitor, utilizamos uma criação hipotética: imagine uma grande industria têxtil, que distribui suas mercadorias para todo o território nacional, onde possui, aproximadamente, 500 representantes comerciais atuando em todo o Brasil. Imagine se essa mesma empresa realizar seis novas coleções a cada ano, e que o suposto mostruário totalize o valor unitário de R$ 3.000,00.

Já alcançou o problema? Utilizando o mero cálculo aritmético, esse mostruário fornecido a todos os representantes comerciais totalizará a quantia de R$ 9.000.000,00. Tal valor dispensará qualquer venda.

Fonte: http://www.confere.org.br/PDF/revista20.pdf

domingo, 30 de outubro de 2016

Você é ou está representante de vendas? Você é ou está comerciante?

Vendo a postagem do parceiro DZARM. na cidade de Bezerros neste domingo, dia 30/10/2016, quando a equipe comercial da sua loja está participando de uma palestra com o conceituado Edson D’Aguano (clique AQUI, para saber mais sobre o professor) e devido a alguns acontecimentos na semana que passou, me sobreveio a pergunta do título que faço na minha postagem...

Parabéns Bem Me Quer Bezerros. Parabéns equipe Bem Me Quer, que destinou o domingo para acumular conhecimento e aperfeiçoamento!

Clique na imagem para ver a postagem no Facebook

Seguem algumas perguntas desafiantes:

1. Qual o nome da sua empresa e como foi escolhido?
2. Possui uma logo e comunicação profissionais?
3. Quais seus objetivos com a sua empresa?
4. Quem são seus clientes?
5. Está bem localizado? Conhece os seus vizinhos? Quem são eles? O que fazer para eles virem até o seu comércio? Como o seu comércio pode ir até eles?
6. Estacionamento Como é o meu entorno? Quais os estacionamentos mais próximos? Existe alguma forma de facilitar a vida do meu cliente neste sentido?
7. Como é a minha loja? Acessível a todo tipo de pessoa? Sinalizada? Limpa? Organizada? Iluminada? Confortável?
8. A equipe de funcionários é treinada? Supervisionada? Ágil? Prestativa? Simpática? Motivada?
9. Os produtos que vendo tem qualidade? Qual o diferencial? Como é a apresentação? Há opções? Satisfaz o cliente?
10. Como calculo o meu preço? Faço pesquisas constantes junto à concorrência? Meu preço é adequado? Há diferencial naquilo que vendo? Qual a percepção do meu cliente?
11. Tenho todos os meios de pagamento disponíveis? Há algum com maior preferência? Facilito o meio de pagamento para o cliente? Parcelo e/ou dou descontos palpáveis?
12. Qual o conceito da sua empresa? É adequado e criativo? Desperta interesse/curiosidade? Tem adequação com o segmento? Qual o diferencial?
13. No que eu acredito? Quem eu quero ter ao meu lado? O colaborador está feliz na loja? O que fazer para ele ser mais feliz? Sou um líder? Sei a diferença entre preço e valor?
14. Qual o perfil da minha marca? Minha marca tem opinião sobre algum assunto? Quais assuntos relacionados com o meu negócio?
15. Tenho vontade de ajudar? Anseio por transformações? Minha marca ajuda alguma instituição? Há projetos sustentáveis?
16. Surpreendo? Como?

quarta-feira, 26 de outubro de 2016

Sol Nascente: inspire-se no estilo de Alice (Giovanna Antonelli)

Inspire-se no estilo de Alice (Giovanna Antonelli), em 30 looks. A mocinha da novela das 6 adora quimonos, cardigans e estampas coloridas e orientais.

Clique AQUI para ver os 30 looks.



Clique AQUI para ver a DZARM.


Fonte: http://caras.uol.com.br

Conforme postagem no Facebook, de Andressa Cristina.



Como escrever bem


Se você trabalha com comunicação, precisa saber escrever. E hoje em dia, a maioria das pessoas trabalha com comunicação, de alguma maneira... Mas muita gente sofre para escrever. Pare de sofrer! Eu escrevo profissionalmente desde 1988. Tenho uns truques para compartilhar com você.

A primeira vez que escrevi sobre escrever foi em 1995, numa coluna do Folhateen, falecido caderno para adolescentes da Folha de S. Paulo. Era uma resposta às consultas dos leitores sobre como virar crítico musical (imagine, naquela época ainda existiam críticos musicais).

De lá para cá, escrevi várias vezes sobre o assunto. Quase sempre para consumo interno, para equipes que eu coordenava. Eu envelheço, mas meus colegas sempre têm uns 25 anos... Eles batizaram de “Escolinha do Professor Forasta”. Hoje meu filho tinha que escrever um texto para a escola, e eu disse que talvez fosse útil antes ele ler minha aulinha. E quem sabe seja útil pra você também...

COMO ESCREVER BEM

Escrever bem é defender uma posição original, com argumentos irrefutáveis, de maneira sedutora e clara. Vamos chamá-la de “tese”. Isso pode ser feito em uma frase ou mil. Em uma é melhor.

Se o texto não tem posição, não defende uma tese. E se não tem algum componente de provocação, não defende uma tese original. Aí pode ser o que você quiser - poesia, prosa, “conteúdo” -, mas não é jornalismo. Ou, dizendo de uma outra maneira: não tem o impacto, a organização, a clareza de um texto jornalístico. E você quer que seu texto tenha essas qualidades, mesmo que não trabalhe com jornalismo!

A tese é uma tomada de posição por parte do autor. Ele apresenta sua posição e, em seguida, argumentos que provem que ela está correta. A tese deve ter tema único e bem delimitado, rigor de argumentação e apresentação de provas, profundidade de ideias, avanço da compreensão da área abordada e originalidade.

A ESTRUTURA

O texto jornalístico ideal tem 1500 caracteres. Ele deve defender uma única tese.

O título da matéria deve ser um resumo da tese, expressada da maneira que mais atrairá leitores.

O primeiro parágrafo do texto (também conhecido como “lide") explicita a ideia central do texto e, portanto, é um resumo do texto completo.

O efeito final no leitor deve ser o de que ele escorregou pelo texto - foi paquerado pelo título, seduzido pelo lead e, quando viu, já estava no clímax.

Uma estrutura muito eficiente: tese no lead, seguida de três parágrafos apresentando provas da tese em ordem crescente de força da prova. O último repete a tese e apresenta a prova definitiva de que ela é correta. O último é o parágrafo mais curto.

O TEXTO

As frases devem ser curtas e diretas.

Não use vírgulas.

Não use jargões e termos técnicos. Escreva em português que sua mãe possa entender.

Não use metáforas, bordões, clichês.

Se usar siglas, na primeira vez que mencioná-las, explique o que ela significa e o que ela é em texto entre parênteses.

Abra um parágrafo a cada 400 caracteres.

Quando você achar que o texto está prontinho, perfeito, conte o número de caracteres. Corte 30%.

Depois disso, volte para a primeira linha e desça cortando todas as vírgulas que conseguir. Uma por parágrafo é o máximo desejável.

O ESTILO

Não procure ter um estilo. Estilo é uma mistura de todo mundo que você admira com o que você não consegue deixar de ser. Vai sedimentando com a idade. Preocupe-se em defender sua tese com clareza e eficiência.

Escreva rápido até o final. Revise depois. Desligue o corretor automático, mas verifique as grafias. Você pode usar palavras que não usaria normalmente numa conversa com sua mãe. Mas só uma vez por texto.

Leia muito. Quem não tem tempo para ler não tem tempo para aprender a escrever. Leia gente que sabe escrever, independente do tema abordado. Quando eu era garoto o melhor texto era o de Paulo Francis, imbatível. Aprenda inglês. The Economist é a referência mundial em clareza sobre qualquer assunto.

A formuleta acima funciona. Use e pare de sofrer. Você também pode ignorá-la e escrever bem. Só precisa ser muito inteligente e experiente e talentoso... não, falando sério: antes de se arriscar em textos compridos e complexos, domine o texto curto e direto. É preciso aprender a andar antes de aprender a correr.

Finalmente: se você não se diverte quando escreve, o leitor percebe. Escreva com prazer!

Fonte: Publicado no LINKEDIN em 24 de outubro de 2016 - Destacado em: Carreiras, Melhores Conselhos, Mídia e Entretenimento, Notícias e Opinião. Autor: André Forastieri

domingo, 23 de outubro de 2016

Sonhos viram realidade


No dia 22 de outubro de 2016, a rede Globo, através do programa "COMO SERÁ?", realizou uma matéria muito interessante, onde foi mostrado que voluntários realizaram sonhos de alguns idosos de um asilo em Blumenau. Desejos que pareciam distantes, quase impossíveis de serem realizados, se tornaram realidade depois de serem divulgados na internet no site “Sonho em Viver”.

Confesso que vendo a matéria, me emocionei às lágrimas... Por vários motivos... Um deles é com a bondade que tantas pessoas tem em seus corações, de se sensibilizarem com o outro (principalmente o desvalido). Outro motivo,  é a compreensão para o fato pelo qual uma empresa pode marcar tanto uma pessoa, a ponto de ser seu sonho, o de querer visitar o local de trabalho de uma vida. Vale a pena assistir ao vídeo!


Tirar o "véu"

Alguém disse: "Reputação é o que as pessoas sabem de nós; caráter é o que Deus conhece de nós".

Como seria a nossa vida se as pessoas nos conhecessem de verdade, se pudessem ler os nossos pensamentos, ouvir as vozes que abafamos dentro de nós e sentir os desejos de nosso coração?

Se as pessoas nos conhecessem assim como Deus nos conhece, ficariam escandalizadas. Somos contraditórios. Queremos uma coisa e fazemos outra. Exigimos dos outros aquilo que nós mesmos não praticamos. Condenamos nos outros o que não temos coragem de perceber em nós mesmos. Seguimos nossa própria vontade e cremos naquilo que nos interessa.

Para manter as aparências, usamos "véus". Alguns são muito atraentes, Encantam as pessoas, que passam a nos admirar não por quem somos, mas por quem aparentamos ser, a exemplo de Moisés.

Conforme o apóstolo Paulo, agora há uma nova luz em Cristo, que permite enxergar as velhas coisas de forma diferente, ou seja, o "véu" pode ser "tirado quando a pessoa se une com Cristo" mediante a ação do Espírito do Senhor. Esse Espírito nos transforma e liberta, tira os nossos "véus".

Então, deixamos de lado a autopromoção e a autossalvação. Somos novas pessoas, que vivem da graça de Deus revelada em Jesus Cristo, e somos livres da lei, do pecado e da morte. Roguemos, pois, a Deus para que vivamos unidos com Cristo, que é a revelação de sua glória, e nos tornemos "cada vez mais parecidos com o Senhor".

Bondoso Deus, tu nos conheces como ninguém. Livra-nos dos nossos "véus" e ajuda-nos a viver em união com Cristo e com as pessoas. Somos gratos pela nova aliança que selaste conosco por meio de Cristo. Amém.

Meditação baseada em 2 Coríntios 3.12-18

Fonte: Livro Castelo Forte (editora Sinodal) - Autor da meditação: Márcio S. Frank

segunda-feira, 17 de outubro de 2016

Para lançar um produto novo é necessário contratar um vidente?

Humor à parte, muitas vezes nos deparamos com o lançamento de um produto novo e não raras vezes "torcemos" o nariz. Preconceito ou falta de preparo nosso?

Imagem obtida em http://mdemulher.abril.com.br/moda

Eu vi a matéria do produto acima sob o seguinte título: Todas as blogueiras usaram esta saia de US$ 59 nas semanas de moda (fonte: http://mdemulher.abril.com.br/moda)

Resolvi testar a reação dos parceiros DZARM. em Pernambuco e mandei a imagem para eles via WhatsApp e 58% responderam que gostaram. Os outros 43% responderam que tinham dúvidas sobre sua eficácia na hora da venda.

Me estendi na discussão com um dos parceiros e ela contou-me uma história que aconteceu numa franquia famosa de cosméticos e perfumes:

Nossa, que coincidência! Eu ia inclusive relatar o que minha ex-gerente nos ensinou quando eu trabalhava na franquia... 

Quando teve o lançamento do perfume Rhea, a versão feminina do Malbec, nenhum vendedor da loja gostou do perfume. Dizíamos entre nós, o tempo todo, que ninguém iria gostar daquela fragrância, pois tinha um cheiro meio azedo. Foi a nossa primeira impressão e por causa disso, por muito tempo ficamos sem conseguir vender aquele perfume.

Preocupada com o estoque que estava cada vez mais próximo de ter o prazo de validade expirado, a gerente montou uma estratégia e reuniu todos os vendedores e explicou que, pelo fato de não termos gostado do produto, sequer mostrávamos para os clientes. Ela completou dizendo que certamente os clientes iriam gostar, mas só se nós conseguíssemos fantasiar isso na cabeça deles, tipo... falar que era o melhor perfume que o cliente já sentira... Tínhamos que esquecer se tínhamos gostado ou não.

Em seguida, ela lançou uma premiação bem bacana para os vendedores. Pois não é que zeramos o estoque e vários cliente fidelizaram o perfume? 

Sem perceber nós também já estávamos apaixonados por aquela fragrância e eu amo o Rhea até hoje.

Normalmente ele é da coleção de final de ano. Já pedi para as meninas me avisarem quando chegar, para separar o meu!

Por isso temos que nos livrar desse pensamento rançoso que vendemos vestuário! Isso joga a potencialidade do negócio pelo ralo. Temos que passar a acreditar que vendemos moda. Que vendemos sonhos em viver uma vida mais apaixonante! Isso aumenta exponencialmente nossas possibilidades de venda.

Portanto, já que trabalhamos com moda, temos que desafiar nossos clientes (os clientes da loja) a adquirirem estilo (normalmente produtos apontados como tendência), por dois motivos:

1º O estilo deixa a pessoa mais bonita!
2º A cliente estilosa compra mais!


segunda-feira, 10 de outubro de 2016

Tendência navy traduz o mood do Verão Europeu

As praias paradisíacas da Costa Brava, na região costeira ao Nordeste da Espanha, serviram de inspiração para a Coleção Cápsula que a DZARM. lançou em setembro/2016.

Imagens do lançamento da coleção navy DZARM. na Maison Valentina, no Recife
A tendência navy traduz perfeitamente o mood do verão europeu, sendo sinônimo de uma sofisticação despretensiosa e atemporal. Listras de diferentes tamanhos e posições aparecem em novos shapes, tornando-se opções perfeitas para serem usadas sozinhas ou combinadas com peças da coleção de Alto Verão.

Entre as apostas, macacões, saias longas com fendas, decotes retos, top cropped e short com botões frontais. O vestido regata com com gola e o top cropped de malha canelada cinza mescla aparecem para completar o mix, trazendo um resultado fresh e atual. O macaquinho em sarja alfaiatada e a pantalona fluida merecem destaque especial, imprimindo estilo e conforto de uma só vez.

Fonte: DZARM.https://www.facebook.com/Concavalcanti

quarta-feira, 5 de outubro de 2016

NYFW: A boa e velha camiseta volta ao foco da moda. E isso é ótimo.

Essa temporada de moda Spring 2017 (Primavera/2017) reservou a nós algumas coisas interessantes. Uma delas foi a tendência que vimos (re)nascer na moda de rua dos desfiles, principalmente em Nova Iorque e Londres, e que é bastante acessível a todos: a camiseta.

Produtos DZARM. coleção Alto Verão 2017
Primeiro, nós sabemos que tendências são colocadas como inimigas de muita gente que defende o slow fashion, a moda autoral e o consumo consciente. É quase um pecado dizer essa palavra em rodas de moda mais consciente. Mas nós sabemos que, na verdade, é difícil imaginar uma moda sem tendências – mesmo que não exista mais uma tendência única, há tendências diversas levando a moda pra frente e conversando com diferentes estilos.

Mesmo as marcas mais atemporais precisam conversar com as tendências para se manterem atuais. Não raro, vemos marcas que se intitulam ‘mais conscientes’ errando sucessivamente ao ignorar a importância das tendências na moda (e também no segmento de beleza) e não conseguindo dialogar com o consumidor comum. As tendências geram sensações de pertencimento e é ingênuo ignorar isso.

O grande problema das tendências é que elas são usadas sem ponderação e escrúpulos para incentivar e justificar o consumo desenfreado principalmente de itens que não têm a ver com nosso estilo e que serão facilmente descartados. Afinal, se consumidas com sabedoria, peças de tendência podem perdurar no guarda-roupa por anos e realmente serem um trunfo na hora de criar um visual bem nosso.



Isso dito, voltamos à camiseta e como ela ganhou a cena nessa temporada. A camiseta é item comum no guarda-roupa desde a Segunda Guerra Mundial. Sua popularidade varia de tempos em tempos, mas fato é que ela sempre está lá. Depois do momento normcore, chegou a vez da camiseta reinar novamente, muitas vezes combinada com peças mais elaboradas como saias de alfaiataria e sapatos de salto fino.

A volta da camiseta é algo ótimo por alguns motivos.

O primeiro deles é porque não é sempre que uma tendência reafirma algo que nós já temos – e com muita abundância – no nosso guarda-roupa. Não é preciso recorrer às lojas e colocar a mão no bolso para aderir a essa onda que tem potencial de agradar a muitos, inclusive quem vos fala. Basta dar uma vasculhada no armário para achar aquela camiseta de banda que você usava quando tinha 15 anos e colocá-la de volta na ativa com seu estilo de hoje.

Outro motivo é porque a camiseta – assim como as atuais tendências da calça jeans de cintura alta, a calça cropped e a pantalona – reafirma o poder atemporal de algumas tendências mesmo sem nos darmos conta. Pode passar algumas temporadas, alguns anos e até mesmo uma década, mas elas estarão de volta. Repaginadas, claro, mas bem possível de serem tiradas do armário, ganharem uma customização rápida e voilá: de volta ao uso.

A camiseta é também o item mais democrático da moda. Tem de todos os preços para todos os corpos e todos os estilos. Se para todos é importante se sentir bem ao usar uma roupa, e para muitos é também muito importante se sentir na moda, a camiseta é o símbolo de como a moda deveria ser: criativa, plural e para todas as pessoas.

Confira alguns cliques de Victoria Adamson durante a semana de moda de Nova Iorque que colocamos aqui para vocês se inspirarem e terem ideias para o melhor look hi-lo que sua criatividade e suas peças podem lhe dar – e sem gastar nem um real com isso.




Fonte: Adaptado de http://textileindustry.ning.com

quarta-feira, 21 de setembro de 2016

É assim que se responde ao "estou só olhando" de um cliente

Andressa Cristina, minha amiga e colega representante DZARM. em São Paulo, sugeriu em postagem no Facebook esse ótimo artigo publicado na revista Exame, do qual fiz um resumo:



"Esteja você no papel de consumidor ou de vendedor, com certeza já foi um dos atores desta cena: após o funcionário perguntar se o cliente precisa de alguma ajuda, este diz: "Obrigado, mas estou só olhando".

Na grande maioria das vezes, o consumidor observa mais alguns produtos e sai da loja de mãos vazias. Mais uma venda foi perdida.

Isso já aconteceu na sua empresa? Então, como reverter o jogo a seu favor e conquistar o cliente? Confira, a seguir, algumas táticas para que o cliente não diga mais "estou só olhando" no seu negócio:

1. “Fique à vontade. Qualquer coisa, estou à disposição!”
Como você reagiria se, segundos após colocar o pé dentro de uma loja, um vendedor viesse em sua direção e perguntasse se você precisa de algo?

Segundo Oliveira, consultor de marketing José Carmo de Oliveira, do Sebrae/SP., os consumidores que ainda estão indecisos em sua compra veem essa atitude como algo agressivo - e tendem a sair da loja de mãos abanando, como vimos no começo desta matéria.

“Esta é uma abordagem mais aberta do que simplesmente perguntar ‘posso ajudar?’, porque permite uma reação do consumidor que vai além do ‘sim’ ou do ‘não’. Pode ser que ele dê mais informações”, diz Cruz.

2. “O que esse produto realmente tem de diferente...”
Novamente, é preciso que o vendedor ideal foque nos detalhes. Caso seu cliente parece certo do que procura, diferente do primeiro caso, é possível já pular para o segundo passo certo da venda: a apresentação do seu produto ou serviço.

Antes disso, porém, pense um pouco em sua própria experiência de vida: você já adquiriu um produto por conta do discurso inflado de um vendedor? Provavelmente, você ficou irritado e nunca mais voltou àquela loja. É por isso que o profissional de vendas precisa, antes de tudo, saber pensar menos nele e mais no cliente.

“Quando o consumidor está olhando o que sua loja oferece, ele está pensando como o seu produto ou serviço irá resolver as necessidades dele. Descobrir quais são os problemas a resolver é o ponto principal do trabalho do vendedor”, explica Carlos Cruz, diretor do IBVendas.

Nessa hora, é preciso ser honesto com o consumidor e analisar se o oferecido se encaixa ou não no que ele deseja. “O vendedor deve pressionar menos e focar em fazer com que o consumidor o encare como uma fonte crível de informação”, explica Medeiros, do Ibmec/RJ. “Mentindo, você ganha uma venda agora. Porém, você acaba perdendo um consumidor recorrente no futuro.”

3. “Não temos exatamente o que você procura, mas...”
Você já foi honesto sobre os diferenciais do seu produto e aquilo não era muito bem o que o consumidor estava realmente procurando. Mesmo assim, ainda é possível virar o jogo a seu favor e não deixá-lo “apenas olhando” os produtos e serviços da sua loja.

Por exemplo: se ele quer uma roupa sofisticada, por que não oferecer alguma modelagem que não é exatamente do jeito que ele procurava, mas que também está de acordo com a necessidade de ser sofisticado? Ou, então, uma peça que possa complementar o visual que ele tem em mente?

“Tente criar um relacionamento com esse potencial cliente. É muito menos empurrar informações e mais se tornar interessante para que o consumidor venha até você. Isso é uma arte, que vem de muito treinamento”, conclui a docente do Ibmec/RJ.

Fonte: Adaptado  de http://exame.abril.com.br/

Para ver a matéria completa, clique no link acima...

segunda-feira, 19 de setembro de 2016

A volta da gola alta (repaginada e muito mais charmosa)

Não é de hoje que a gola alta, popularmente conhecida como gola rolê, está na moda. Tem pitadas dela nos anos 50, passeou bastante nos anos 70 e fez parte da minha vida nos anos 90 – em que a usei por baixo da blusa do uniforme da escola, hehe. Assim como tudo na moda, que é cíclica e está sempre trazendo tendências do passado à tona, a gola alta voltou às lojas e aos nossos armários.

Blusa DZARM da coleção Férias 2017

O bacana é que veio numa releitura mais moderninha, em peças que vão além de suéteres, complementando blusas croppeds, peças sem mangas, vestidos e também ganhando modelos diferentes – em mini e maxi golas.


O mais bacana da gola alta é que ela passeia em diferentes estilos. Eu tinha uma ideia de que o detalhe deixava o visual mais sério, mais chique, mas a partir do momento que ele começou a aparecer em peças além das roupas formais, ele ganhou espaço no guarda roupa de quem é mais sexy, romântica, descolada, sofisticada…


Outra coisa bacana de se observar na volta do modelo é a questão dos tecidos. Antes, que eu me lembre, gola alta era uma coisa que se via em apenas peças mais grossas, visando a proteção contra o frio mesmo. Hoje não! Ela aparece em tecidos mais levinhos podendo até mesmo ser usada no verão.


Fonte: Adaptado de http://textileindustry.ning.com




domingo, 11 de setembro de 2016

Revista CARAS dá grande cobertura para campanha DZARM.

Se você comprou a revista CARAS de 09 de setembro de 2016, viu o esforço que a marca faz para apoiar seus parceiros.

Se ainda não comprou, vejo o resumo no vídeo a seguir... É só um minutinho...


quarta-feira, 31 de agosto de 2016

Todos temos um plano, até levarmos um soco na boca

Daqueles garotos saídos do MBA programados pelo pacote usual de técnicas de gestão aos mais experientes executivos que são superstars em capas de revistas de negócios. Todos estão cheios de certezas e planos para alcançar os objetivos. O domínio de ferramentas para construir cenários e gerir situações aliado à riqueza de informações disponíveis e carregadas pelo sistema de gestão através do big data. Tudo certo para dar certo. Até levarem aquele soco na boca.


Ele pode vir do seu adversário, ou de alguém que nunca ouviu falar. Talvez apareça pela economia ou com a política. Uma nova tecnologia ou um problema de distribuição. Independente da origem do soco, é certo que ele vai te deixar tonto e cheio de dúvidas. Aonde foi que aquele diabo de planejamento falhou? O que não consegui interpretar no oceano dos dados?

As previsões falham porque são complexas de serem feitas. Mas também porque geralmente estão mal formuladas, carregando mais desejos pessoais e corporativos do que probabilidades. Os bons previsores, segundo Philip Tetlock, têm um conjunto de características interessantes combinadas:

– Cautelosos: não dão nada como certo.
– Humildes: sabem que não conhecem tudo, a complexidade é alta demais.
– Não deterministas: nada está programado para acontecer ou não acontecer.
– Mente aberta: tudo são hipóteses a serem testadas, nada é definitivo.
– Inteligentes e informados: buscam informação e são provocados por desafios.
– Reflexivos: usam muita dose de autocrítica.
– Matematicamente dotados: bons com números.
– Pragmáticos: não se prendem a ideias nem interesses pessoais.
– Analíticos: consideram diversos pontos-de-vista além do seu.
– Com olhos de libélula: sintetizam visões diversificadas em uma própria.
– Probabilísticos: usam diversos degraus de talvez.
– Bons psicólogos intuitivos: buscam falhas no raciocínio, como vieses.
– Atitude mental de crescimento: sempre buscam melhorar.
– Determinação: dão duro independente do tempo envolvido.

Ao olhar o conjunto acima de características e habilidades, pode-se perceber as armadilhas que cercam as previsões e o trabalho ardiloso em fazê-las. Não basta um ambiente complexo, nossa mente pode trair a qualquer momento e construir uma ilusão de controle e sabedoria. Os bons previsores estão melhor preparados para o soco e com isso podem esquivar com maior facilidade. Assim vão moldando a realidade futura com todas as nuances que o presente pode oferecer. Um horizonte mais rico se forma e com maior probabilidade de retratar o que acontecerá naquele próximo round.

Fonte: http://www.pensadormercadologico.com.br

sábado, 27 de agosto de 2016

Você vende Roupa ou Moda?


Pode parecer uma pergunta sem sentido a primeira vista, no entanto te garanto que sua resposta define muito do seu modelo de negócio, e portanto seu posicionamento de mercado, público, rentabilidade e finalmente a sobrevivência de sua empresa.

Caramba! Você pode pensar. Só essa resposta pode dizer até se minha empresa vai durar??? Bem, nada é certo neste mundo, (exceto a morte e os impostos) mas a forma como você encara seu negócio determina como você atua, que público atinge, com quem concorre,  a gestão necessária, e isso pode tornar sua vida, e da sua empresa, mais simples ou muito, muito mais complicada.

Não é que exista uma resposta correta, na verdade a pior resposta é não saber! Não ter consciência de qual mercado você atua é o pior dos mundos, pois te impossibilita de agir para explorar suas fortalezas e minimizar suas deficiências. Mapear estas características, que todos temos, é fundamental para jogar profissionalmente. E é isso que queremos! No cenário atual só sobrevive e prospera quem tem muito claras suas vantagens competitivas e comparativas. O varejo, mesmo de pequeno porte, a cada dia tem mais de ciência, somente a arte não garante mais seu lugar no mercado.

Quando pergunto: Roupa ou Moda, quero dizer, se seu mercado é de commodities. Explico: Commodity é a expressão usada para mercadorias que não são diferenciáveis, com características muito semelhantes, assim sujeitas a fácil comparação e precificação. É o caso típico de matérias primas como café, ferro, soja. Etc. Se eu te ofereço uma tonelada de soja tipo x mais barato que o vizinho, pronto, está definido o negócio, a concorrência é na base do preço, já que é tudo igual. A luta nestes casos é diferenciar o produto para torná-lo mais valioso, descomoditizá-lo. É pegar o ouro em gramas e fazer joias, é pegar o café e colocá-lo em cápsulas, ou pegar a roupa e transformá-la em moda.

Veja que você pode ser competitivo vendendo roupa, apenas as habilidades serão diferentes e você tem de entender seu mercado e concorrência. Há vantagens claro, a moda exige conhecimentos mais profundos de público, tendências e é perecível, tem validade. A roupa sofre muito menos estes impactos, no entanto normalmente a concorrência é mais forte, e como o diferencial é preço, as margens sofrem, exigindo uma excelência operacional de giro de estoques, aquisição, controle de perdas, etc já que estes fatores afetam a rentabilidade já estreita.

A moda, é por princípio diferenciada, já que é mutante e dirigida à um público específico,  por isso exige um conjunto de habilidades diferentes, por outro lado recompensa com melhores margens. Na minha experiência, o fator fundamental é saber qual é seu público e seus valores e desejos. Com isso, além de ter o produto correto, é possível criar o ambiente mais capaz de atraí-lo e criar a experiência positiva de compra que o faz retornar e identificar-se com a marca num ciclo virtuoso reforçado a cada novo contato.

Claro que uma boa ambientação e exposição são importantes para qualquer loja, mas enquanto quem compra roupa "aceita" certos desconfortos pelo preço, quem compra moda, compra uma aspiração e é muito mais afetado pelo ambiente idealmente "perfeito" compatível com os valores da marca. Por isso o que funciona pra uns não funciona pra outros ainda que sejam lojas lindas e sofisticadas, mas com públicos diferentes. Por isso, para ter sucesso vendendo moda, conheça bem seu público e ambiente sua loja de acordo.

Fonte: http://textileindustry.ning.com

terça-feira, 23 de agosto de 2016

A maior deficiência não está no corpo, mas na alma do preconceituoso.


Hoje, dia 23 de agosto de 2016, vi algo que muito me alegrou. Entrei numa loja e dirigi-me ao primeiro vendedor que sorriu para mim e perguntei: O senhor Fulano de Tal (dono da loja) já chegou? Sua resposta foi indicar-me com a mão, que eu me dirigisse a outro vendedor.

Antes que eu dissesse algo, a vendedora disse-me que ele era deficiente auditivo e por isso não respondeu-me.

Enquanto esperava pelo dono da loja, procurei saber mais sobre esse herói. Como a cidade é pequena, os clientes da loja estão acostumados com ele e não o rejeitam por causa da deficiência. Ele consegue atender os pedidos, seja pela leitura labial ou gestos. Somente um ou outro insensível prefere evitá-lo.

Na loja ele é um faz-tudo. Fica atento ao movimento na loja (tal como um vigia, já tendo evitado roubos), confere mercadorias, faz entregas, arruma a loja e vende também!

Um autor ignoto disse numa ocasião, que  "a pior das deficiências humanas... é a deficiência intelectual, ou seja a acomodação, o apego à mesmice"!

Parabéns a este jovem que não se recolheu a um canto chorando sua deficiência nem reclamando da existência dela. Parabéns ao dono da loja que teve o enorme gesto de acolhe-lo como funcionário. Parabéns aos colegas do jovem, que não o vem como alguém diferente, mas como um outro vendedor como eles, tão ou mais aplicado. Um exemplo a ser seguido.

segunda-feira, 22 de agosto de 2016

As criações e frases mais icônicas de Coco Chanel


Há 133 anos, nascia uma das maiores estilistas de todo os tempos. Gabrielle Bonheur Chanel, mais tarde conhecida apenas como Coco Chanel, ultrapassou as fronteiras de seu país natal e levou ao mundo sua moda revolucionária. Veja abaixo algumas criações que já viraram clássicos do armário feminino e que, de alguma forma, estiveram relacionadas com a icônica designer. Aproveite e relembre algumas de suas frases mais famosas.

Listras - Em 1917, Chanel lançou uma coleção inspirada no universo náutico e mal podia imaginar que criaria uma das peças mais populares da moda. A blusa com listras azuis e brancas fazia parte apenas do uniforme da marinha francesa e ganhou status fashion através do olhar da estilista.

Silhueta livre - Uma de suas maiores conquistas é, sem dúvidas, a libertação da silhueta das mulheres que, até então, estavam presas a espartilhos e saias extremamente volumosas. Um guarda-roupa mais funcional, com peças mais folgadas e confortáveis, era o que ela mais defendia em suas criações.

Calças - Dentro desta ideia de liberdade através das roupas, Chanel introduziu as calças no closet das mulheres. O visual começava a se assemelhar ao dos homens e muitos atribuem a ela o início do estilo tomboy, tão em alta atualmente. Um dos motivos que a levou a sugerir a peça era a dificuldade de cavalgar usando vestidos e saias.

Jérsei e tweed - Os tecidos também eram parte essencial de seu guarda-roupa mais leve. O hoje icônico tweed surgiu em seus designs quando Chanel pegou emprestadas algumas roupas esportivas de seu namorado na época, o Duke de Westminster. Encantada pela textura, ela resolveu utilizá-lo em tudo, desde casacos pesados até conjuntinhos para o dia a dia. O jérsei também teve sua origem no vestuário dos homens, que era antes utilizado como underwear. Em 1916, ela o introduziu na alta-costura.

Bijoux - As joias costumavam ser itens essenciais para todas as mulheres elegantes, até que a estilista resolveu adicionar opções fakes. Para ela, o que importava era o efeito e não a quantidade de pedras preciosas.

Mãos livres -  A bolsa de matelassê com alças, que ganhou o nome de 2.55, virou febre no mundo e, até hoje, é um dos itens de moda mais desejados. Essa também foi uma invenção pensada para dar mais conforto às mulheres, que estavam acostumada a levar clutches nas mãos.

Bronzeado - Muitos não sabem, mas a moda de se bronzear tem relação direta com Coco Chanel. A estilista estava passando férias na praia e acidentalmente tomou mais sol do que era considerado normal para a época. Ao voltar para Paris, suas clientes gostaram do look de aparência mais saudável e decidiram copiá-la.

Cabelo curto - O "corte Chanel" também é outro de seus feitos. Ela ajudou a popularizar os fios curtos, mais uma marca de liberdade para as mulheres.

Pretinho básico - O vestido que é indicado para dez entre dez mulheres foi feito exatamente com esse propósito: ser a peça mais versátil do armário. No início, ele era usado para ir a festas e velórios mas, atualmente, é um curinga que nunca sai de moda, assim como todas as suas criações.

FRASES DE COCO CHANEL
  • NÃO IMPORTA O LUGAR DE ONDE VOCÊ VEM. O QUE IMPORTA É QUEM VOCÊ É! E QUEM VOCÊ É? VOCÊ SABE?
  • VISTA-SE MAL E NOTARÃO O VESTIDO. VISTA-SE BEM E NOTARÃO A MULHER.
  • O CONFORTO POSSUI FORMAS. O AMOR, CORES. UMA SAIA É FEITA PARA SE CRUZAR AS PERNAS E UMA MANGA, PARA SE CRUZAR OS BRAÇOS.
  • PARA SER INSUBSTITUÍVEL, DEVE-SE SEMPRE SER DIFERENTE.
  • A MODA PASSA, O ESTILO PERMANECE.
  • O QUE CONTA NÃO SÃO OS QUILATES, MAS O EFEITO.
  • UMA MULHER DEVE SER DUAS COISAS: ELEGANTE E FABULOSA.
  • ELEGÂNCIA É TUDO AQUILO QUE É BELO, SEJA NO DIREITO SEJA NO AVESSO.
  • UMA MULHER QUE NÃO USA PERFUME NÃO TEM FUTURO.
  • AS MELHORES COISAS DA VIDA SÃO DE GRAÇA. AS QUE ESTÃO EM SEGUNDO LUGAR SÃO REALMENTE CARAS.

terça-feira, 16 de agosto de 2016

Decote ombro a ombro vai ser hit do verão. Saiba como usar!

Tendência dos dias quentes, as blusas com os ombros em destaque são uma ótima pedida para a estação. Aprenda como usar e veja sugestão de produtos...

Hit do verão do Hemisfério Norte, as blusas ombro a ombro caem bem para todos os tipos físicos. A consultora de imagem Cris Galotti ensina como acertar o look com a peça.

Valorize os ombros! (Foto: Instagram)


As blusas com esse tipo de decote servem para qualquer corpo?
Com a democracia da moda, diria que sim, toda mulher pode usar. O importante é que a mulher se sinta confiante. Tenha sempre em mente que se você quiser valorizar ainda mais a sua silhueta, é preciso equilibrar as proporções. Isso a gente aprende a fazer se olhando no espelho. Quando se tem tronco largo, este decote evidencia ainda mais, com destaque para o tamanho dos ombros. Neste caso, o segredo é desviar o olhar para a parte de baixo do corpo. Use com calças coloridas, em tons vibrantes ou bem claros. Usar este tipo de top com estampa de listras verticais também pode criar um contra-ponto. Invista em tons mais discretos e escuros, sem estampas.

Produtos DZARM . coleção Alto Verão 2017 


Para mulheres mais mignons, o ombro a ombro pode também vir na versão cropped. As mais cheinhas podem usar pois o colo é uma parte magra. Sempre temos um pouquinho daquele ossinho “saboneteira” para mostrar. Evite tops em tecidos muito encorpados para não criar um aumento. O mesmo caso para quem tem muito peito. Pode usar, mas apenas evite tops e vestidos com babados nesta região. O babado acaba criando um peso corporal extra. Prefira cores mais escuras e poucas estampas.

Quais os materiais mais adequados para esta peça?
Temos visto diversos modelos com este tipo de decote. A camisaria se rendeu também à ele, assim como o tricô. Todos os tecidos são adequados desde que você leve em consideração sua estrutura corporal.

A dica para quem tem muito ombro, peito e é mais cheinha é usar tecidos fluidos, sem babados, pouco estruturados. Seda, algodão e malha são ótimos. Já quem tem pouco peito, ombro e  quadril grande deve procurar tecidos mais encorpados, alfaiataria, detalhes de laços nos ombros, o que irá criar uma estrutura e chamar a atenção para esta parte do seu corpo (ombros). Vale ressaltar tecidos estampados, cores vivas e texturas.

Com o que combinar?
Com jeans desfiado e mule; jeans e tênis; jeans e oxford; saia de couro e sandália de salto alto; ou as flats, que trazem conforto para os pés.

Produtos DZARM . coleção Alto Verão 2017 


sábado, 6 de agosto de 2016

Alessandra Ambrósio, top model DZARM, usa shortinho e camiseta em tarde com amigos no Rio

A Top, que estava acompanhada do filho mais novo, Noah, de 4 anos, curtiu barzinho em Ipanema, na Zona Sul da cidade, na tarde desta sexta-feira, 5/8

Clique na imagem para ampliar

Alessandra Ambrósio está aproveitando ao máximo o dia da cerimônia de abertura da Olimpíada Rio 2016, nesta sexta-feira, 5. Após conduzir a tocha olímpica pela manhã, a top aproveitou a tarde para beber uma cervejinha e relaxar com o filho mais novo, Noah, de 4 anos, e um grupo de amigos em um barzinho em Ipanema, na Zona Sul do Rio.

Simples, Ambrósio mostrou que é gente como a gente e passou quase despercebida com uma camiseta branca, shortinho jeans e chinelo nos pés (mas ainda assim maravilhosa, diga-se de passagem). Fonte: http://ego.globo.com/famosos

A Top Model DZARM usava um shortinho, que poderia ser tranquilamente um ZBGR e a camiseta, que poderia ser uma 6JBZ. Veja a gama de cores dessa camiseta, que você encontra nessa coleção. 

A amiga, atualizadíssima, usando uma T-shirt dress, que poderia ser uma 6HZ1, todas da coleção Alto Verão 2017.


quinta-feira, 28 de julho de 2016

DZARM. veste Ticiane Pinheiro num passeio.

A apresentadora Ticiane Pinheiro, apresentadora do programa Hoje em Dia da TV Record, resolveu fazer um passeio há algumas semanas e escolheu um look DZARM. que a deixou ainda mais linda e poderosa. Confira abaixo.

Nossos agradecimentos à parceira DZARM. na cidade de Buíque (PE), que viu a imagem nas mídias sociais e compartilhou.


terça-feira, 26 de julho de 2016

Eu levei um pé na bunda. E agora?



Eu recebo todo tipo de consulta sobre como resolver problemas de relacionamento. Leia a pergunta acima. Confere a minha resposta abaixo.

Lá vai a minha série de ideias para ajudar o cidadão a reconquistar a ex-noiva.
Fique a vontade para acrescentar a sua opinião.

1. Já que a sua credibilidade foi para o saco, converse com alguém que a sua ex confia e peça ajuda para falar por você. Ela gosta da mãe dela? Fale com a mãe dela. Esclareça as coisas com a mãe dela, certifique-se que a mãe pode te defender e peça para a dita falar por você.

2. Tire o time de campo. Dê tempo ao tempo. Desaparece. Pare de perseguir ou qualquer coisa do tipo. Quem sabe com o tempo ela esquece o que aconteceu. JAMAIS DEMONSTRE DESESPERO!!!

3. Você realmente gosta dela? Aproveite esse pé na bunda para realmente refletir sobre isso. O relacionamento entre vocês realmente era FODA? Se não era, desencana. Se for o caso, coragem para começar de novo e ir atrás de outra pessoa. Existe UM MILHÃO DE MULHERES A DISPOSIÇÃO! Vale REALMENTE a pensa chorar por essa?

4. Enquanto ela não se apaixona por você novamente, FOCO em você. Vai malhar, ficar em forma, saradão. Vá trabalhar, ficar rico. Vá estudar algo novo. Comece um novo hobby, salte de para-quedas, sei lá. Mostre que você é fodão e está cuidando de si. Enquanto você está no processo de se tornar FODÃO, faça com que alguma pessoa próxima a ela veja o quanto você melhorou. Eu aposto que essa pessoa vai contar para ela, e ela ficará sensibilidade por ter abandonado você.

5. Depois de um tempo... restabeleça contato como quem não quer nada.

6. Chama para um café.

7. Lembra a bicha sobre os bons momentos que vocês tiveram.

8. Quando ela te reencontrar, você tem que estar de camisa nova, calça nova, cabelo novo, perfume novo, tudo novo.

9. Seja paciente. Se for necessário 1 ano para vocês voltarem, que seja.

10. Se for voltar... COMPROMETA-SE com as mudanças que ela espera de você. Você tem que mudar. COM CERTEZA você vem pisando na bola com ela. Ninguém chuta alguém só porque você fez UMA coisa. O que aconteceu foi a ponta do iceberg depois de várias besteiras que você deve ter feito. Você PRECISA MUDAR várias coisas em você.

11. E se ela te rejeitar... dane-se!

Vá malhar, vá cuidar de você, e vamos trás cabeças!


QUEBRA TUDO! Foi para isso que eu vim! E Você?


Ricardo Jordão Magalhães
Criador do BIZREVOLUTION e do EPICENTRO
ricardo@bizrevolution.com.br
Whatsapp (11) 98182-3629
Snapchat: RickJordan69

domingo, 24 de julho de 2016

Descubra o seu tipo de corpo e as peças que valorizam sua silhueta

Qual é o seu tipo de corpo? Aprenda a tirar as medidas para, depois, ver as nossas dicas de looks ideais.



Meça a largura dos seus ombros, da cintura e da parte mais larga dos quadris. Mas atenção, não dê a volta completa, tire a medida de uma lateral à outra. Passe-as para um papel e compare-as.

Por exemplo, se ombros, quadris e cintura tiverem o mesmo tamanho você é retângulo. Mas, se a cintura é fina, ampulheta. 

Quadris mais largos que ombros e cintura significa pera. Mas se, em vez disso, os ombros forem maiores, você é triângulo invertido. O corpo oval tem a cintura um pouco maior do que as outras medidas.

Confira os tipos de corpo e clique na imagem escolhida,  para conhecer looks que valorizem a silhueta, dicas e truques, as apostas e o que você deve evitar: