terça-feira, 30 de abril de 2019

O que é mercado a termo?



O mercado a termo é um contrato entre duas partes que consentem em transacionar algum ativo no futuro a um preço determinado.  A atividade do mercado a termo, é similar com uma compra com cheque pré-datado. Você compra, por exemplo, uma passagem aérea e emite um cheque de R$ 1 mil para ser descontado apenas na data de seu embarque. Você e o agente de viagens estão consumando um contrato a termo, pois o embarque se dará numa data futura e o pagamento também. 

Ao fazer o contrato a termo, você suprime o risco de o preço da passagem subir além dos R$ 1 mil até a data de seu embarque, porque você travou o preço. Se nesse período o preço cair, quem ganha é o agente de viagens.

No contrato a termo, a parte que se compromete a pagar pelo produto assume uma posição comprada e a parte que se compromete a vender o item assume uma posição vendida. O preço para o produto estabelecido no contrato é o preço a termo, e o valor de face (ou valor nominal) do contrato é a quantidade de ativos especificada no contrato multiplicada pelo preço a termo. 


segunda-feira, 29 de abril de 2019

O que são opções?



Mercado de opções é o mercado onde se negociam opções - Uma opção confere, ao titular, o direito (e não obrigação) de comprar ou vender um determinado ativo (ação, título ou bem qualquer) por um valor determinado, enquanto o lançador é obrigado a concluir a transação de compra ou venda, numa data específica, por um valor preestabelecido.

Imagine que você queira comprar um carro. Você visita concessionárias ou lojas de automóveis e avalia preços, marcas e condições de pagamento. Em uma loja específica, você encontra um carro de que gosta ao preço de R$ 80 mil, porém deseja visitar outras concessionárias até se convencer de que esse é um bom negócio. Deixa então um sinal de R$ 4 mil para garantir o carro e fica de retornar dois dias depois para fechar o negócio.

Nesse período, você encontra o mesmo carro, em outra concessionária, ao preço de R$ 60 mil. Ora, você não se importa de perder os R$ 4 mil que deixou para reservar o carro. Afinal, se fechar negócio com essa nova concessionária, estará ainda lucrando R$ 16 mil, que é a diferença do custo total do carro.

O que você fez, foi garantir uma opção de compra de um carro a determinado preço (o preço preestabelecido no contrato de opção é chamado de "preço de exercício"), que pode realizar ou não. Mas, se ao contrário, o custo do mesmo carro fosse maior em outras lojas, você voltaria à primeira concessionária para exercer seu direito de comprar o carro que havia reservado com os R$ 4 mil.

Esse é o procedimento no mercado de opções. Porém, ao invés de carros, você estará negociando ação, título ou bem qualquer.

No exemplo acima, perceba que o comprador tem a opção de comprar ou não o carro reservado. Mas o vendedor tem a obrigação de entregar a mercadoria pelo preço acordado. Assim, digamos que ele tivesse vendido o carro para outra pessoa e você voltasse lá para fechar o negócio. O vendedor teria de comprar outro carro para lhe entregar e estaria correndo o risco de o preço no mercado já estar maior.

No mercado de ações, isso se chama "vender a descoberto". Ou seja, o lançador de uma opção de venda não tem as ações que está se propondo vender no contrato.

LANCE RÁPIDO

Quando o investidor lança no mercado uma opção de compra, ele acredita que o preço das ações sofrerá queda, ou seja, o preço da ação no mercado à vista será menor do que o estabelecido no contrato.

Assim, o comprador da opção não exercerá seu direito de comprar aquela ação, pois pagará mais barato comprando na Bolsa. O lançador da opção de compra embolsa o prêmio pago pelo comprador para ter a opção de compra e consegue lucrar mesmo com o mercado em baixa.   

Fonte: http://agenteinveste.com.br/

domingo, 28 de abril de 2019

O que é alavancagem?


Alavancagem é uma expressão aplicada em inúmeras circunstâncias. Qualquer situação em que a empresa ou o aplicador assuma uma posição maior do que possibilitem seus próprios recursos é uma forma de alavancagem. A indústria que precisa ampliar sua produção e faz um empréstimo para custear suas obras está se alavancando.

O investidor que assume posições maiores que seus recursos próprios para investimentos também está se alavancando e, para fazer isso, ele utiliza os contratos negociados no mercado de derivativos.

A alavancagem é um dos pontos que mais seduzem e amedrontam no mercado de derivativos. Os contratos de derivativos possibilitam que você faça esse tipo de operação com rapidez, pois quando negociados em Bolsa são contratos padronizados e com liquidez. O eletrizante é que tais operações podem resultar em ganhos excepcionais em curtíssimo espaço de tempo. O amedrontador é que a mesma operação que pode deixá-lo rico da noite para o dia, pode dizimar suas finanças de forma Igualmente veloz. Portanto, você que não é especulador, mas esta disposto a assumir mais riscos em seus investimentos, nunca deve centralizar suas economias em aplicações alavancadas. 

Empregue apenas uma pequena fração do seu capital nessas operações, o suficiente para ajudar a engordar sua carteira, mas não o bastante para arruiná-lo financeiramente.

Na realidade, a alavancagem funciona como se o aplicador tivesse tomado um empréstimo. Quanto maior a dimensão desse empréstimo, maior seu risco.


sábado, 27 de abril de 2019

Clearing House no Brasil


No Brasil, existem três grandes e principais Clearing Houses
  • Selic (Sistema Especial de Liquidação e Custódia): faz o registro, a liquidação e a custódia de Títulos Públicos Federais, como por exemplo o Tesouro Prefixado (LTN), Tesouro Selic (LFT), Tesouro Prefixado com Juros Semestrais (NTNF), Tesouro IPCA+ (NTNB Principal) e Tesouro IPCA+ com Juros Semestrais (NTNB);
  • Cetip (Central de Liquidação e Custódia de Títulos): faz o registro, a liquidação e a custódia de Títulos Privados, como por exemplo CDB, CDI, Debêntures, LCI e LCA;
  • CA (Câmara de Ações) – Antiga CBLC: faz o registro, a liquidação e a custódia das ações que os investidores compram e vendem na bolsa de valores. 

O que é a BM&F?



A Bolsa de Mercadorias & Futuros (BM&F) ou Bovespa BMF, como você já deve imaginar, está diretamente ligada à Bolsa de Valores. A história dessa instituição tem grande importância para o mercado financeiro.

Como conseqüência do desenvolvimento do mercado de capitais, uma importante parcela
dos derivativos é negociada em bolsas, como, por exemplo, a BM&F e a Bovespa  que concentram grande parte do mercado de derivativos negociados em bolsa no Brasil. Neste contexto, existem vários tipos de derivativos, sendo os mais conhecidos os mercados a termo, futuro e de opções, sobre as quais falaremos em outras postagens.

No pregão, hedgers e especuladores compram e vendem os contratos futuros e de opções. Os contratos negociados são padronizados e seus preços, cotados e divulgados diariamente, que você poderá conferir, clicando AQUI.

A primeira bolsa brasileira a ter negociações no mercado a termo foi a a Bolsa de Mercadorias de São Paulo (BMSP) criada em 1917 para lidar basicamente com contratos agropecuários. Foi só em 1991 que a BM&F (na época Bolsa Mercantil e de Futuros) e a BMSP fundiram suas atividades, surgindo então a Bolsa de Mercadorias & Futuros. Em 2000, a BM&F ingressou na Aliança Globex, formada pelas bolsas de Chscago, Park, Cingapura e Montreal. Dessa forma, passou a cobrir os fusos horários das Américas do Norte e do Sul Europa e Ásia.

Em 2008 houve a fusão com a Bolsa de Valores de São Paulo, surgindo então, a BM&F BOVESPA 


sexta-feira, 26 de abril de 2019

Quais os riscos dos mercados de derivativos?



Para os hedgers, os mercados de derivativos oferecem proteção e pouco risco. Para o hedger o único risco é o de a contraparte da operação não honrar o contrato. É um risco pequeno, pois as bolsas, nesses casos costumam oferecer garantia. Os derivativos refletem sempre os mesmos riscos dos mercados à vista, que podem ser potencializados de acordo com a operação realizada. Como as bolsas oferecem garantias, funcionam como uma espécie de apólice de seguro em que o comprador paga um prêmio para limitar suas perdas. Se o investidor não precisar usar sua "apólice" de seguro, perderá apenas o prêmio pago para a contratação desse "serviço". Caso ocorra algum "incidente", estará protegido.

No mercado de derivativos, a forma de limitar perdas é travando um preço para o ativo. Assim, seja qual for o andamento dos preços dos ativos no mercado à vista, o investidor tem a garantia de determinado preço para esse mesmo ativo em certa data futura. 

Para os especuladores, o risco dependerá basicamente do tamanho da alavancagem de suas operações. Quanto mais alavancadas, maior o risco - e maior potencial de ganho também. Isso porque, se você "alavanca" duas vezes o seu patrimônio, você investiu o equivalente ao dobro do dinheiro que tem. Se o seu patrimônio é de R$ 1.000,00 com a alavancagem, o efeito da aplicação será o mesmo de um investimento de R$ 2.000,00

Quando a aplicação valoriza 10%, o seu ganho é de R$ 200,00 e não de apenas R$ 100,00 como seria numa operação normal. Então seu patrimônio passa para R$ 1.200,00 e o ganho total do seu investimento é, na prática, de 20%. Da mesma forma, se você perder 10%, terá de amargar uma perda de R$ 200,00. Se patrimônio, nesse caso, ficaria em R$ 800,00 ou 20% a menos do que a aplicação inicial.

Além da alavancagem, o mercado de derivativos reflete o risco dos mercados à vista. Assim, quando você tem opções de ações, corre o risco do mercado de ações; quando investe em contratos futuros de dólar, corre o risco da variação cambial.        



quinta-feira, 25 de abril de 2019

O que são derivativos e para que servem?



Derivativos é um nome muito esquisito para operações muito complexas. Porém, simplificando, são operações financeiras que "derivam" de ativos negociados no mercado à vista. Já para o investidor comum, a realização dessas operações requer uma sofisticação que ele só consegue, em geral, por meio de fundos de investimentos chamados "fundos derivativos".

O mercado de derivativos abrange um amplo leque de operações que estão sempre inseridas nos mercados a termo, de futuros, de opções ou de swaps. Em qualquer um deles, o investidor pode negociar ou ativos financeiros, como taxa de juros, índices de mercado etc., ou commodities, cujo termo em inglês, commodity, significa mercadoria. Trata-se de um tipo particular de mercadoria em estado bruto ou processado, devidamente padronizado. Pode ser de natureza agrícola como café, soja etc., ou de natureza industrial, como petróleo, cobre etc.

Quando um investidor procura uma operação com derivativos, ou ele está especulando, ou buscando proteção, e neste caso é chamado de hedger.

Os hedgers tentam proteger seus negócios limitando ou transferindo seus riscos para os especuladores. Estes, por sua vez, assumem riscos a fim de alavancar suas aplicações no mercado à vista. Ou seja, utilizam os mercados futuros e de opções para aumentar seu patrimônio e, quando os ventos do mercado sopram a seu favor, costumam ganhar muito dinheiro. Isso porque com os derivativos eles conseguem assumir posições sem precisar desembolsar a mesma quantidade de dinheiro necessária para aplicações no mercado à vista.

LANCE RÁPIDO

O investidor que atua nos mercados de derivativos como hedger faz uma operação sempre oposta à que fez no mercado à vista. Assim, se ele compra ações no mercado à vista e a Bolsa cai, está protegido, porque vendeu ações no mercado de opções (short position). Os derivativos servem, portanto, como uma trava. O hedger aceita perder na Bolsa até determinado limite; além desse limite, ele está protegido no mercado futuro e no de opções.

Fonte: http://agenteinveste.com.br/

quarta-feira, 24 de abril de 2019

Quem é o gestor?



Com o crescimento da indústria brasileira, o gestor de um fundo, que é o profissional ou a equipe de profissionais que cuidará de suas aplicações, está cada vez mais sendo percebido pelos cotistas como peça fundamental para o sucesso de seus investimentos.

Não confunda o gestor com a empresa de administração de recursos. Em geral, uma empresa tem vários gestores, cada um responsável por um fundo ou uma família de fundos de investimentos.

Observe que em algumas empresas o gestor é uma única pessoa o principal responsável pelas decisões de investimentos daquela carteira. Em outras, a estrutura de gestão está amarrada a uma equipe, e todas as decisões de investimentos são tomadas em colegiado.

Empresas que trocam frequentemente seus quadros de gestores não são uma boa referência. Quanto mais antigo o gestor de uma carteira, mais elementos você terá para avaliar a performance dele.

Um ponto interessante para você ficar de olho é a especialidade de cada gestor. Acompanhe nos noticiários e na web as declarações dadas por vários gestores. Você poderá observar que alguns tendem a falar mais sobre ações que outros. Esse já é um indicador de que o mercado os vê como especialistas nesse segmento. O mesmo acontece com os gestores de renda fixa, que tendem a fazer análises mais complexas sobre taxa de juros, por exemplo.

LANCE RÁPIDO

Divulgar dados sobre os gestores dos fundos não é uma tradição no mercado brasileiro, principalmente para o varejo. No entanto, você pode e deve saber quem é o responsável por sua carteira. Essas informações o ajudarão a formar uma opinião sobre esse profissional e assim decidir se quer ou não o manter no comando de suas aplicações. Você pode obter essas informações tanto por meio da imprensa e web como no próprio banco ou corretora que lhe vendeu o fundo. 

Fonte: http://agenteinveste.com.br/

terça-feira, 23 de abril de 2019

O que são fundos cambiais?



Esses fundos são uma excelente alternativa para investidores que precisam fazer aplicações em dólar. São carteiras que aplicam em títulos indexados à variação cambial. Os analistas consideram essa aplicação mais segura do que a compra de dólar em papel-moeda. Desde o fim da âncora cambial em janeiro de 1999, que foi um instrumento criado pelo governo em 1994 para estabilizar a moeda, atrelando o valor do real ao do dólar, que esses fundos são tidos como aplicações de renda variável, pois o preço do dólar passou a oscilar livremente no mercado, refletindo a demanda pela moeda.

A carteira de um fundo cambial é recheada por aplicações em títulos que pagam juros sobre a variação cambial. Por isso, além de acompanhar a variação do dólar, embutem um rendimento em renda fixa. 

Os analistas recomendam aplicações nesses fundos para investidores que tem alguma obrigação em dólar, como uma dívida ou um compromisso futuro. 

Se você for viajar para o exterior, por exemplo, pode guardar suas economias num fundo cambial, pois na data da viagem irá trocar suas economias por dólares para pagar suas despesas. A aplicação dolarizada é a garantia de que as suas economias não serão corroídas se houver uma alta no dólar até a data do embarque.
 

  


segunda-feira, 22 de abril de 2019

O que são fundos indexados?



Os fundos indexados reproduzem na vida real a carteira virtual que forma determinado índice de mercado. Portanto, são aqueles que seguem um índice de mercado. Os mais comuns no mercado brasileiro são os fundos indexados ao CDI, conhecidos como fundos DI, e os fundos indexados ao índice da Bolsa de Valores de São Paulo (Ibovespa).

A performance desses fundos precisa ter forte correlação com o índice que deve ser seguido conforme seu regulamento. Se um fundo indexado ao Ibovespa apresenta uma alta quando o índice cai, é porque não está fazendo o que manda seu regulamento, e isso é um perigo.

Pontualmente você pode até achar bom que sua cota valorize enquanto o índice está em queda, mas note que o fundo está mudando sua política de investimento e você precisa ser avisado com antecedência e concordar ou não com essa mudança de rota na política de gestão do fundo, para não ter, no futuro, surpresas desagradáveis.   

Fonte: http://agenteinveste.com.br/

domingo, 21 de abril de 2019

O que são fundos derivativos, ou hedge funds?


Os hedge funds ficaram populares no mercado internacional no início da década de 1990 e são fundos que recorrem aos mercados futuros e de opções para complementar suas aplicações.

São carteiras que podem operar diversos mercados de forma simultânea e utilizam fartamente os mercados futuros e de opções para inflar seu patrimônio. Não entenda o termo "inflar" de forma pejorativa. Os administradores dessas carteiras podem aplicar um volume superior ao seu patrimônio, porque tomam recursos emprestados de terceiros, o que o mercado conhece como "alavancagem". Essa é uma operação de alto risco, mas que possibilita ganhos espetaculares.

No Brasil a popularidade dos hedge funds cresceu a partir de 1994, quando alguns administradores passaram a oferecer versões brasileiras de hedge funds. A queda da taxa nominal de juros a partir de julho de 1994, com o início do Plano Real, fez com que os ganhos dessas carteiras sobressaíssem em relação aos ganhos dos fundos de renda fixa. 

O patrimônio desses fundos cresceu muito, mas sofreu um duro golpe a partir de 1997, quando a crise deflagrada pelo mercado asiático derrubou a rentabilidade desses fundos drasticamente.          


sábado, 20 de abril de 2019

Como utilizar os fundos de investimento em minha aposentadoria?



O ideal é você formar uma carteira diversificada de fundos, lembrando que existem várias formas de você utilizar os fundos de investimentos como uma complementação de renda durante a aposentadoria.

Há fundos específicos para a aposentadoria, como os PGBL e os FAPI (clique AQUI para conhecer essas modalidades), ou você mesmo pode formar uma carteira com diversos fundos que vão lhe dar todo mês uma renda complementar à sua aposentadoria. Na hora em que estiver montando sua carteira, obedeça a critérios eficientes de diversificação, como os que você já viu anteriormente. 

A diversificação deve atender a seu apetite para riscos e ao prazo previsto para seus investimentos. Se você estiver na fase de acumulação de capital para sua aposentadoria, não deixe de destinar uma parcela das aplicações ao mercado de ações. Quanto mais tempo você tiver até o início de sua aposentadoria, maior poderá ser essa fatia.

Já quando você estiver na época de fazer os resgates mensais, ou seja, durante sua aposentadoria, a maior parcela deve permanecer em fundos de renda fixa conservadores, porque você necessitará do resgate mensalmente.

Cuidado para não diversificar apenas os gestores e manter todo o seu dinheiro aplicado num mesmo mercado. Essa "diversificação" não o ajudará a aumentar a rentabilidade de sua carteira, pois só diversificará o risco do gestor, e não do mercado. 

Fonte: http://agenteinveste.com.br/

sexta-feira, 19 de abril de 2019

Por que as cotas dos fundos prefixados caem quando os juros sobem?


O motivo é que o gestor necessita adequar o fundo às novas taxas da economia. Um fundo de renda fixa prefixado tem na carteira, títulos de dívidas que pagam uma taxa de juros predeterminada. Esse título tem um preço e, à medida que os juros caem, o preço desse papel sobe. Igualmente, se os juros sobem, o preço do papel cai. Isso ocorre porque a taxa de juro do papel precisa ser ajustada todo dia para que o gestor possa calcular corretamente a cota do fundo.

Se o papel que o gestor tem em carteira está embutindo um juro menor do que os juros básicos da economia, ele precisa ajustar essa diferença dando um desconto no preço do título. Do mesmo modo, se tem papeis que embutem juros mais altos do que a taxa básica da economia, ele pode fazer o ajuste dessa diferença, aumentando o preço do papel.

LANCE RÁPIDO

Renda fixa é um título de dívida que prevê o pagamento de juros. Se o emissor do título não honrar a dívida quer contraiu com você, seu ganho é nulo. Essa é uma forma de perder dinheiro com aplicações em renda fixa.

quinta-feira, 18 de abril de 2019

Como calcular a rentabilidade de um fundo?


A cota do fundo espelha a soma do valor de mercado de todos os ativos que o gestor comprou para determinada carteira e a evolução da cota do fundo é que mostrará se você está ganhando ou perdendo dinheiro aplicado.

Todos os dias, o gestor calcula o valor de cada um desses papéis. Os cálculos são mais complexos, mas basicamente soma-se o valor desses papeis, que forma o patrimônio do fundo, e divide-se pelo número de cotistas. Dessa maneira, chega-se ao valor da cota de cada fundo.

Para o investidor, a cota representa a fatia que ele tem de cada fundo. Ora, se um fundo é como um condomínio, a cota é equivalente à escritura do apartamento que você tem nesse condomínio. Você estará ganhando com essa aplicação se o valor de sua cota aumentar ao longo do tempo. Por isso é importante ter sempre guardado o número de cotas que você comprou de um fundo e o valor que pagou por elas. 

Acompanhar a rentabilidade periódica de um fundo na mídia, pode ajudá-lo a analisar a performance do administrador daquele fundo, mas é insuficiente para conhecer seu próprio ganho. Para saber o desempenho de suas aplicações, você precisa de dados específicos e deve focar sua análise no período a partir do início da sua aplicação.

Colete os dados (consulte na web, o contrato ou o gestor de seu fundo) e use as tabelas a seguir para fazer seus cálculos.

LANCE RÁPIDO
Como um fundo de investimento é semelhante a um condomínio, com gente entrando e saindo todos os dias, se você não fizer o ajuste estará transferindo riqueza de um cotista para outro. Se o fundo registra uma perda e não registra aquele cotista que sacou o dinheiro, estará resgatando suas cotas sobre um patrimônio maior do que deveria e, portanto, será beneficiado. Já quem estiver aplicando comprará uma cota sobrevalorizada e sairá prejudicado.
  


quarta-feira, 17 de abril de 2019

Microgerenciamento: A melhor estratégia para afastar talentos da empresa!


Uma das características mais valorizadas em uma empresa por seus profissionais é a liberdade. Ninguém gosta de ser constantemente observado e cobrado, principalmente quando se sabe o que deve ser feito. A sensação de controle excessivo que nasce em pequenas atitudes de líderes despreparados e inseguros agride profundamente quem tem plena consciência de suas responsabilidades.

O microgerenciamento pode ser percebido de diversas formas em uma companhia. Organogramas mais verticais privilegiam a atuação da autoridade e do escalonamento de reportes que se repetem desde a base até o topo. Quando este formato de cobrança se alia a insegurança de entrega e a cultura do “erro zero” nascem comportamentos indesejáveis para um ambiente mais produtivo dentro das equipes.

Ficar perguntando a cada 5 minutos o status de atividades que tem um prazo estabelecido, controlar as saídas para o banheiro ou para o café de seus colaboradores ou ainda reforçar com insistência o que e como é preciso fazer uma atividade são sinais claros de o gestor está fazendo microgerenciamento com sua equipe ou um determinado funcionário.

Muitos falam sobre o reconhecimento como um fator importante na motivação de um colaborador, porém não existe reconhecimento antes de alcançar a liberdade em suas atribuições. Conquistar o respeito e a confiança de seu gestor para caminhar sozinho, tomar suas próprias decisões sobre um determinado assunto ou atividade é uma etapa importante no desenvolvimento intelectual do profissional e uma espécie de chancela de que ele assimilou bem a cultura da organização. Ter a liberdade para conduzir suas atividades sem uma pressão exagerada é o primeiro reconhecimento que se pode garantir de um líder. 

1.      Os efeitos do microgerenciamento para o líder

Líderes pressionados por resultados ou em evidência com a alta gestão são os mais suscetíveis em tornarem suas autoridades em algo negativo para suas equipes. Na ansiedade de entregarem com maior agilidade ou maior qualidade, metem os pés pelas mãos, observando em um nível de detalhe desnecessário o andamento das atividades.

Muitas vezes acreditam que apenas sua visão de solução é a certa e conduzem o time a executarem suas atribuições como eles mesmos fariam. Cerceiam a liberdade da equipe, pois ficam cegos com a necessidade da entrega, passando por cima da criatividade de seus diretos.

Ao conduzirem sua gestão através do microgerenciamento cometem dois pecadores cruciais dentro da empresa: (1) deixam suas funções de liderança e desenvolvimento do time para se envolverem em demasia na operação, o que pode prejudicar ainda mais a percepção sobre sua capacidade de liderança perante pares e alta gestão e (2) aumentam o desânimo do time que passa a atuar de forma reativa e mecânica, apenas obedecendo ordens, sem poderem desenvolver todo seu potencial. 

2.      Os efeitos do microgerenciamento para o liderado

É muito bonito falar em valores dentro de uma organização, mas quando uma equipe é simplesmente ilhada no microgerenciamento, nada disso importa! Por mais lindo e motivador o propósito de uma empresa, equipes mal geridas por chefes inseguros e impacientes, vivem uma realidade paralela do restante. São escravizados em valores do controle e da punição e acabam sucumbindo à revolta ao conversarem com colegas de trabalho que possuem gestores mais preparados.

Quando o impedimento para o crescimento vem do próprio gestor, o profissional não vê sentido no propósito e nos valores divulgados pela organização, já que ele infelizmente não usufrui deste benefício.

Já quando o microgerenciamento ultrapassa o limite da cobrança individual, os chefes inseguros costumam a expor sua opinião exacerbada para todo o ambiente, provocando mal-estar através do assédio moral. Ao chegar neste clímax, a solução vista por muitos é desistir daquele ambiente e caso não consigam migrar de área chegam a abandonar a empresa para buscar um local onde sua capacidade intelectual é valorizada ou minimamente levada em consideração. 

3.      A maturidade x O acompanhamento de tarefas

Apesar desta crítica que faço sobre o modelo do microgerenciamento nas empresas, que veem aumentar seus quadros com uma geração altamente engajada com sua liberdade intelectual, existe sim o outro lado da moeda.

Se profissionais maduros são prejudicados com a prática do microgerenciamento, outros liderados que não sabem lidar com a liberdade que lhes é concedida, acabam procrastinando ou utilizando de maneira equivocada o seu tempo. Colaboradores menos experientes podem ficar perdidos com a autonomia, não sabendo priorizar atividades e entregas.

Nestes casos, é importante o acompanhamento presente e continuo do gestor. Mas esta acolhida não pode ser confundida com a cobrança exagerada e sim como a possibilidade única de ajudar o liderado em seu crescimento. Explicar impacto de suas ações, ensinar a priorizar, auxiliar no direcionamento e principalmente na checagem da qualidade do trabalho são responsabilidades de um bom líder, que se preocupa com os novatos para que eles compreendam a importância e valorizem a liberdade.

A cobrança para profissionais menos maduros deve ser feita com paciência, avaliando erros e acertos, mas principalmente com feedbacks diretos e objetivos sobre sua atuação. É assim que se cria um time coeso, independente e principalmente altamente engajado para produzir para a empresa! 

Analise se você está realizando ou sofrendo microgerências, tenho certeza absoluta que sua vida será muito melhor sem ela. A cultura da confiança e da autonomia da empresa agradece! A produtividade vai lá em cima quando profissionais preparados estão livres para explorar seus potenciais ao máximo!

Tenha controle de seus impulsos, boa sorte e siga o @SeuCaminho!


Como saber se o gestor está fazendo as aplicações corretas?



Essa é uma condição trabalhosa. Você precisa acompanhar periodicamente a carteira do fundo. Além disso, é preciso que você tenha total confiança no gestor e não alimente a menor dúvida de que se trata de uma instituição idônea, que trabalha com profissionais de qualidade.

Uma atitude saudável para investimentos é acompanhar regularmente a carteira de seu fundo. Procure saber que papeis ele tem em carteira, acompanhe a volatilidade do fundo e fique atento sobretudo às assembleias de cotistas. São poucos os investidores que costumam frequentar essas assembleias, o que é um erro.

Se você não puder ir a uma assembleia de seu fundo, ao menos informe-se sobre o resultado da reunião e sobre as decisões tomadas que vão afetar o destino do fundo. Afinal, é o destino de seu dinheiro que está sendo discutido nessas reuniões, e é nelas que você tem a oportunidade de questionar o gestor.   

Oscilação da rentabilidade

Fonte: http://agenteinveste.com.br/

terça-feira, 16 de abril de 2019

PGBL x FAPI


Tenho falado bastante sobre a importância do investimento de longo prazo e os investimentos das modalidades de previdência são boas alternativas para atingirmos objetivos de longo prazo.

Existem muitas dúvidas, contudo, entre as modalidades para poder avaliar qual a mais adequada para cada pessoa. Para ajudar nessa decisão, vamos comparar duas modalidades muito semelhantes: FAPI e PGBL.

Primeiro, vamos às semelhanças: Em ambas, o valor aplicado, até 12% da renda bruta anual, pode ser deduzido na declaração de Imposto de Renda.  É permitida a portabilidade dos valores entre instituições (bancos ou seguradoras) sem a necessidade de efetuar o resgate. A tributação também é a mesma, podendo o investidor optar por uma das tabelas abaixo:
  • Progressiva: Há retenção de Imposto de Renda de 15% sobre todo o saldo resgatado (aplicação + rendimentos), devendo ser efetuado o ajuste na Declaração de I.R., onde será aplicada a tabela de Imposto de Renda vigente à época;
  • Regressiva: Nessa modalidade, o imposto de renda incidente sobre o total resgatado (aplicação + rendimentos) dependerá do tempo de aplicação, iniciando em 35% de I.R., reduzindo 5 p.p. (pontos percentuais) a cada dois anos. Após 10 anos, o I.R. será de 10%.

FAPI (Fundo de Aposentadoria Programada Individual): Instituído pela Lei 9.477 em 24/07/1997. Trata-se de um fundo de investimento, assim como os tratados anteriormente, porém voltado para aposentadoria. Ele possui características em comum tanto com os planos de previdência privada, como a tributação (conforme abaixo), quanto com os fundos de investimento (trata-se de uma aplicação diretamente no fundo, sem taxa de carregamento). Como trata-se de um fundo de investimento, não possui benefício sucessório. Ou seja, em caso de falecimento do investidor, os recursos aplicados constituirão parte do inventário, com a incidência dos custos devidos (honorários advocatícios, ITMCD e demais custos de partilha).

PGBL (Plano Gerador de Benefícios Líquidos): Essa modalidade é mais comum que o FAPI, pois constitui-se em um plano de previdência privada. Pode haver incidência de taxa de carregamento antecipado (na aplicação), postecipado (no resgate) ou misto (em ambos os casos). Os recursos aplicados, contudo, não estão sujeitos a inventário, pois são considerados como um seguro. Outra diferença é a de que os planos de previdência privada permitem receber os valores pagos em forma de aposentadoria vitalícia ou temporária, além de outras modalidades como reversão ao cônjuge ou filhos menores, além de permitir a migração entre diferentes fundos de investimento do plano (conservador, moderado ou arrojado) sem necessidade de efetuar o resgate e reaplicação.

Em tempo, os planos VGBL (Vida Geradora de Benefícios Líquidos) funcionam exatamente como os planos PGBL, porém, não permitem abater  o valor aplicado no Imposto de Renda e, no resgate, o imposto incidirá somente sobre os rendimentos.

DICA DO CONSULTOR

Em função da tributação, os planos PGBL e FAPI somente são aconselhados a quem faz a declaração de I.R. pelo formulário completo e contribuem para algum tipo de previdência oficial (como o INSS). Quem declara pelo formulário simplificado, não abate as despesas e, portanto, deve optar por um plano VGBL.

Fonte: http://oconsultorbancario.com.br



Que informações sobre fundos devo procurar?


Em primeiro lugar, você precisa saber o que fazer com as informações. As informações publicadas na imprensa e na web podem lhe fornecer farto material para avaliação dos fundos. A lei obriga que o gestor dê todas as informações que você julgar necessárias, inclusive a composição da carteira do seu fundo.

No site http://cvmweb.cvm.gov.br/swb/default.asp?sg_sistema=fundosreg você conseguirá informações fundamentais.

Quando você pesquisar sobre o patrimônio, verá que ele mostra o porte do fundo, o que lhe dá algumas sinalizações. Um fundo com um patrimônio grande pode ser uma indicação de que o gestor já tem tradição no mercado, porque conseguiu captar um enorme volume de dinheiro no mercado. É um bom sinal. Por outro lado, fundos com patrimônios gigantescos tendem a perder um pouco de agilidade no mercado. Não que isso necessariamente aconteça. Mas existe essa possibilidade. Por ter muito dinheiro para aplicar, o gestor levará mais tempo para montar ou desmontar posições no mercado. 

A rentabilidade do fundo é outro dado importante que você poderá ler nas páginas dos jornais e na web. Note, porém, que é fundamental analisar a rentabilidade num horizonte de tempo maior. Rentabilidade no curto prazo dizem pouco a respeito da gestão de um fundo.

Taxa de administração é outro dado ao qual você deve ficar atento. Os administradores não gostam de divulgar essa taxa, mas você deve procurar se informar. A taxa de administração consta, necessariamente, no regulamento do fundo. 

LANCE RÁPIDO

A oscilação da rentabilidade de fundo ou sua volatilidade deve fazer parte do conjunto de informações que você precisa monitorar periodicamente. Um aumento na volatilidade significa que o gestor está assumindo mais risco e pode indicar uma mudança de rotina na filosofia do fundo.

Quando fizer comparações entre fundos, escolha sempre carteiras com volatilidade semelhante, o que demonstra que estão atuando no mesmo segmento.
   


segunda-feira, 15 de abril de 2019

A cota de um fundo pode chegar a zero?



É pouquíssimo provável a cota de um fundo chegar a zero, mas pode acontecer sim, se os papeis que ele tiver na carteira perderem todo o valor de mercado. Para que isso ocorra, a totalidade das aplicações de seu patrimônio teriam de ser malsucedidas. Nesse caso, perderia todo o seu patrimônio.

No entanto, pior do que zerar seu patrimônio é ser obrigado a cobrir o prejuízo do fundo. Ou seja, além de perder seu patrimônio, você tem de honrar operações, que funcionam como uma espécie de empréstimo realizadas pelo gestor do fundo. São os chamados fundos alavancados, que estão na categoria de derivativos e alavancam suas posições para maximizar ganhos.

Para saber se um fundo pode alavancar suas operações, leia o regulamento que o rege. Se você é um investidor conservador, certifique-se de que o regulamento do fundo não permita que o gestor faça aplicações tão ousadas, isto é, que ele faça aplicações num montante superior ao patrimônio do fundo. Quando o mercado o favorece, o fundo tem um ganho espetacular, pois, na prática, o negócio funciona como se o gestor tivesse aplicado um volume maior de dinheiro. Mas quando os ventos não são favoráveis, as consequências são desastrosas.

LANCE RÁPIDO

A CVM e o Banco Central são responsáveis por regulamentar e fiscalizar os fundos de investimentos. A CVM (tel.: 0800-025-9666) cuida dos fundos de ações e o BC de todos os outros fundos.

Fonte: http://agenteinveste.com.br/

domingo, 14 de abril de 2019

O que acontece com minhas aplicações em fundos se o banco quebrar?


Muitas pessoas têm receio em fazer investimentos por medo de um dia o banco quebrar. Porém, o sistema financeiro do Brasil oferece garantias às aplicações. 

Teoricamente, quando um banco quebra, é realizada uma assembleia de cotistas do fundo, que vai definir quem será o gestor da carteira.

Na prática, os antigos gestores negociam a venda daquela carteira de clientes para outra instituição, que convoca uma assembleia de cotistas para autorizar o início da nova gestão. Os cotistas podem ou não concordar com o novo gestor. De qualquer forma, o importante é que a vida do fundo vai além da existência da empresa que o administra.

Se o fundo tiver ações ou CDBs do banco que quebrou, então ele registra um prejuízo, mas apenas na parcela aplicada nesses ativos.   


sábado, 13 de abril de 2019

O que é custódia de ações?


Custódia de ações é a guarda, atualização e o exercício de direitos dos títulos depositados em nome dos investidores nas centrais de custódia. O serviço é prestado através da instituição custodiante (agente de custódia) que atende ao investidor.

A custódia agiliza a negociação dos títulos, pois, para que um investidor possa negociar ações na bolsa de valores, é necessário que elas estejam depositadas na central de custódia associada àquela bolsa. 

Ao se cadastrar na Bolsa para realizar operações com ações, o investidor recebe um código que representa o número de sua conta de custódia na CBLC. Esse código será sempre utilizado quando do registro das ordens de compra e de venda e para consultas à CBLC sobre a conta de custódia.

Para saber mais sobre custódia de ações, clique AQUI

Fonte: https://www.bb.com.br    

Que risco estou correndo quando invisto num fundo?



Essa é uma circunstância significativa. Muitas pessoas tendem a confundir o risco do fundo com o da própria instituição que o administra. No entanto, o risco maior é o de gestão, que está refletido na qualidade dos ativos que o fundo tem em carteira.

Portanto, como pudemos ver, o principal risco não está na instituição e sim, está ligado diretamente à sua carteira, ou seja, aos ativos que formam o seu patrimônio. O que vai determinar os ganhos e as perdas de um fundo de investimento é a valorização dos papéis que o gestor comprou. Assim, se o fundo tem ações de determinada empresa que pede concordata ou vai à falência, a fatia do patrimônio do fundo que estava aplicada nas ações dessa empresa perde valor.

A desvalorização dessas ações causa um impacto negativo na rentabilidade do fundo. Portanto, você não corre o risco de perder seu patrimônio se a instituição que administra o fundo quebrar. Você perderá dinheiro se seu fundo tiver papeis de um emissor que não honrar o pagamento do título, ações que percam valor ou qualquer outra aplicação que não se mostre rentável. O fundo é uma pessoa jurídica, com CGC próprio, e os papeis de renda fixa ou variável estão sempre custodiados em nome do fundo, e não em nome do banco ou do administrador.

O risco do administrador está relacionado à sua eficiência como gestor. Ou seja, você corre o risco, sim, de o gestor comprar papeis de baixa qualidade para sua carteira, ou não estar comprometido com a busca de performance, ou, ainda, não ser um profissional que siga à risca o que determina o regulamento do fundo, levando você a correr riscos que não está preparado a assumir.

LANCE RÁPIDO

Não se deixe seduzir por rentabilidades astronômicas. Certifique-se de que está aplicando no fundo que está exposto apenas aos riscos que você se sente confortável em assumir. Escolher um fundo apenas por sua rentabilidade passada é o primeiro passo para fazer a opção errada, o que pode lhe dar muita dor de cabeça em situações de crise.           

Fonte: http://agenteinveste.com.br/

sexta-feira, 12 de abril de 2019

Quais os custos para investir num fundo de investimento?


A taxa de administração é o custo principal. É uma espécie de "salário" que você paga ao gestor para cuidar de suas aplicações. Elas variam de acordo com a complexidade do fundo. Um fundo de renda fixa pré-fixado e que só investe em títulos públicos federais, por exemplo, tende a ter uma taxa de administração menor que a de um fundo de ações, que exige mais análises na hora de comprar os papeis.

Existem outros custos importantes, que você deve obervar. Alguns fundos cobram taxa de performance. Essa é uma taxa que varia de acordo com o retorno (ou performance) do fundo. Em geral, os administradores estabelecem um benchmark (um índice de referência de determinado mercado), e sempre que o retorno do fundo supera esse índice, é cobrado um percentual sobre a diferença entre a performance do fundo e a do benchmark.

Despesas legais também podem ser cobradas dos cotistas do fundo.

LANCE RÁPIDO

Evite redundâncias. Comprar mais de um fundo especializado no setor de telecomunicações, por exemplo, dá a ilusão de estar diversificando suas aplicações. Mas você estará diversificando apenas o gestor, pois provavelmente esses fundos estarão investindo parte de seus recursos nas mesmas empresas.



quinta-feira, 11 de abril de 2019

Compro CDBs ou ações diretamente ou por meio de fundos?


Dependerá do montante que você tiver para investir, mais o tempo que durará o investimento. Mas o que define a melhor opção, se eventualmente você não for um especialista em finanças e também não tem tempo para acompanhar a evolução das taxas de juro, do crescimento econômico, do valor das ações e outros pontos de rotina econômica, provavelmente é um forte candidato a ser cotista de um fundo.

Quando você compra uma cota de um fundo, está pagando um profissional, o gestor, para fazer esse trabalho para você.

Mas só porque você investe em fundos não significa que também não possa participar de suas aplicações diretamente.     


quarta-feira, 10 de abril de 2019

Como escolher um fundo?



Uma das mais relevantes dificuldades de investir em fundos é escolher um entre os mais de dois mil existentes. A chave é avaliar o gestor, a performance passada, o regulamento, as taxas de administração e suas próprias necessidades de investimentos pessoais.  

Inicie fazendo uma triagem preparatória, revendo seus objetivos de investimentos, seu apetite para riscos e sua situação financeira atual.

A título de exemplo: se sua aplicação é para cobrir imprevistos, deixe seu dinheiro num fundo DI,  o mais conservador. Sua rentabilidade tende a ser menor do que a de outros fundos, mas você terá a tranquilidade de poder resgatar suas aplicações a qualquer momento sem precisar amargar prejuízos. Em outras palavras, seus investimentos estarão adequados a seus objetivos.

Lembre-se de que o fundo de investimento correto é aquele que atende seus objetivos e está em sintonia com seu perfil de investidor.

Para saber mais sobre Fundos de Investimento, você poderá consultar a CVM

LANCE RÁPIDO

Desconfie se a volatilidade de uma carteira é extremamente baixa quando comparada a de outros fundos do mesmo segmento. Esse pode ser um sinal de que o gestor não está calculando o valor da cota de forma adequada, o que pode lhe causar sérios prejuízos, porque você não estará sendo informado corretamente sobre os riscos assumidos por ele.


  

terça-feira, 9 de abril de 2019

Que tipos de fundos existem?



Os nomes que o mercado dá para os fundos de investimento independem da quantidade. Eles só podem estar em uma das seguintes categorias, ou seja, os fundos de investimento estão divididos em fundos de renda fixa e de renda variável.

Nos fundos de renda fixa, você pode optar pelos fundos pós-fixados ou prefixados. Nos de renda variável, as alternativas são os fundos de ações ou derivativos.

Os fundos hoje regulamentados pelo Banco Central são os Fundos de Investimento Financeiro (FIFs) e em Cotas (FACs), os quais aplicam cerca de 95% de seus recursos em cotas de outros fundos.

Portanto, os FACs são fundos que aplicam em contas de FIFs. Eles podem aplicar em cotas de apenas um fundo ou diversificar sua carteira com aplicações em cotas de diversos fundos.

LANCE RÁPIDO

Quando você investir num FAC, certifique-se da taxa de administração final que estará pagando, somando a taxa cobrada por seu administrador e a taxa cobrada pelo fundo em que ele está fazendo a aplicação. 





segunda-feira, 8 de abril de 2019

O que são fundos de investimentos?


São ¨condomínios" que reúnem vários investidores que juntam seus recursos para aplicar em diversos ativos, como ações, CDBs, etc. Os investidores aplicam segundo regras pré-acordadas, que nada mais são do que os regulamentos dos fundos.

Ao aplicar num fundo de investimento, você compra cotas desse fundo e se torna um cotista. A cota é a fatia do fundo que lhe pertence e você saberá se sua aplicação está com um ganho alto ou não; se sua cota estiver valendo mais ou menos do que o preço pago ao comprá-la quando fez sua aplicação no fundo. Por isso, é muito importante anotar o valor e a quantidade de cotas que adquiriu toda vez que fizer uma aplicação.  

Pense num fundo de investimento como um intermediário que realizará suas aplicações financeiras. Os fundos são o melhor caminho para aqueles investidores que têm pouco tempo e dinheiro. São populares porque permitem que investidores com poucos recursos tenham acesso a uma carteira diversificada de ações, CDBs ou qualquer outro ativo.

Os fundos, contudo, não servem apenas a pequenos investidores. Também os grandes podem e costumam utilizar os fundos para fazer aplicações. Nesse caso estão comprando o talento dos gestores para cuidar de uma carteira de investimento.

Perante a lei, o gestor é quem escolhe os ativos que vão compor a carteira do fundo. Já o administrador se responsabiliza por: relacionamento com os clientes, cálculo da cota do fundo, confecção e envio de extratos aos clientes, viabilização do resgate das cotas, recebimento das aplicações etc.

O fundo pode ser administrado por uma empresa independente ou ligada a um conglomerado financeiro. A empresa contrata um gestor, prepara o regulamento para o fundo e pede aprovação à Comissão de Valores Mobiliários (CVM), no caso dos fundos de ações, ou Banco Central para começar a operar. A empresa é obrigada a informar periodicamente  seus cotistas onde estão sendo aplicados os recursos que formam o patrimônio do fundo.

Os fundos também permitem acesso a aplicações e taxas atraentes que estão disponíveis apenas a grandes investidores. Para participar dos leilões de títulos do governo federal, por exemplo, você teria que ter uma aplicação elevada, mas se fizer parte de um fundo, poderá aplicar nesses papeis com apenas R$ 100,00.

LANCE RÁPIDO

Leia atentamente o regulamento do fundo antes de fazer aplicações. O regulamento funciona como uma espécie de procuração que você dá ao gestor para fazer as aplicações em seu nome.

Portanto, certifique-se dos poderes que está dando ao seu gestor


domingo, 7 de abril de 2019

O que são fundos DI?


Os Fundos DI ou Fundos de Renda Fixa Referenciados DI são fundos que devem investir no mínimo 95% do seu patrimônio em Títulos Públicos atrelados a SELIC. 

Lembrando que SELIC é a taxa que o governo paga a quem empresta dinheiro a ele, é a taxa básica da economia e funciona como referência para todos os tipos de juros.


Devo comprar ações para meus filhos?


O enorme proveito de comprar ações para seus filhos quando eles ainda são crianças é o tempo que eles têm para ganhar com esse investimento. Acompanhe-o com muita atenção também. Tempo é um ingrediente e tanto para fazer crescer o valor dos investimentos em ações, e isso é o que não falta a seus filhos. 

Mas, importante! Não descuide do investimento. Não compre ações de uma empresa e depois "esqueça" o investimento. Ao contrário, mantenha-se informado sobre a evolução dos papeis, acompanhando o desenvolvimento da empresa, suas perspectivas de crescimento e lucro e os relatórios dos analistas com as projeções para a evolução das ações.

Outro lembrete significativo: faça esse acompanhamento com seus filhos. Deixe que participem das decisões de compra ou venda das próprias ações e procure escolher papeis que chamem a atenção deles. Por exemplo, se seus filhos gostam de internet, opte por ações de tecnologia. É claro que você terá que combinar o interesse das crianças com uma empresa que tenha boas recomendações dos analistas. Não adianta, por exemplo, comprar ações de uma empresa que vai mal só porque seus filhos gostam dos produtos que ela fabrica.

Comprar ações para seus filhos pode fazer com que eles se tornem adultos mais bem informados sobre a evolução da economia, sabendo cuidar melhor dos seus investimentos pessoais, por terem aprendido a fazê-lo. Além disso, eles poderão chegar à idade adulta com um pé-de-meia e tanto.




sábado, 6 de abril de 2019

Como comprar ações para minha aposentadoria?



Quando você quiser adquirir ações para sua aposentadoria, uma boa estratégia é escolher ações de empresas que têm tradição em pagamento de bons dividendos e complementarmente, considere dois aspectos: o potencial de valorização da ação e seu retorno com dividendos (o dividendo yeld) que mede o retorno do investimento feito em determinada ação com o pagamento de dividendos. Para calculá-lo, divida o volume total de dividendos pagos anualmente, pelo preço da ação. Quanto maior o número resultante, maior o dividend yeld da ação, levando em consideração apenas o pagamento de dividendos.

No primeiro caso, você buscará um aumento do seu patrimônio e, por isso, quanto mais tempo você tiver, melhor. Ou seja, você está comprando ações dentro de uma estratégia de investimento que visa obter um retorno maior do que teria com a renda fixa no longo prazo. Nesse investimento você compra ações e as vende depois a um preço mais alto para embolsar o ganho.

Por outro lado, quando você compra ações pensando em seus dividendos, está buscando uma espécie de "pensão" que espera receber regularmente. Nesse caso, terá que manter suas ações em carteira, pois os dividendos só serão pagos enquanto você for o dono das ações.         


sexta-feira, 5 de abril de 2019

Quando procurar a CVM?


A CVM (Comissão de Valores Mobiliários é o local de apoio para todo investidor no mercado de capitais. Sempre que tiver dúvidas, sugestões, reclamações, denúncias ou se sentir lesado no mercado de capitais, procure a CVM, onde você poderá obter informações sobre empresa e sobre emissões de títulos. Sobre este quesito, qualquer título emitido no mercado de capitais deve estar autorizado pela CVM e antes de comprar esse papel você deve se certificar se o emissor foi autorizado a fazer a lançamento do título no mercado. Observe que não são apenas ações, mas qualquer título, como debêntures ou até mesmo certificado de boi gordo.

Você também pode questionar a CVM, entidade autárquica em regime especial, sobre seus direitos como acionista minoritário e ainda poderá iniciar processos de investigação sempre que houver indícios de irregularidades cometidas pelos agentes que atuam no mercado de capitais.

Visite com frequência o site da CVM para manter-se informado sobre novas regulamentações do mercado. A CVM também regulamenta os certificados de boi gordo. Se você se interessa sobre esse tipo de aplicação, deve antes verificar na CVM quais empresas estão autorizadas a operar nesse mercado. Cada emissão necessita de uma autorização específica, portanto, verifique se o título que você está comprando faz parte de uma emissão previamente autorizada pela CVM.

Os certificados de boi gordo são títulos que misturam renda fixa (corresponde à engorda do boi) e renda variável (correspondente ao preço da arroba no mercado).  


quinta-feira, 4 de abril de 2019

O que é lei das SA?


A Lei das Sociedades Anônimas (Lei nº 6.404) de 15 de dezembro de 1976  é a principal lei que regulamenta as sociedades por ações e entre outras funções, resguarda os direitos dos minoritários. Ela já foi modificada algumas vezes, mas até hoje é a bíblia do mercado de ações. 

É impossível imaginar um investidor em ações que não tenha um pequeno exemplar da lei em sua casa, ao qual possa recorrer sempre que tiver alguma dúvida sobre seus direitos como acionista minoritário. 

A lei disciplina a atuação de uma sociedade por ações, a qual pode ser uma empresa aberta ou fechada. A empresa fechada não possui ações negociadas nas bolsas de valores, enquanto a aberta obviamente negocia na Bolsa. Uma das principais funções da lei é evitar que a atuação do acionista controlador destrua o valor das ações dos minoritários.