domingo, 29 de novembro de 2015

2 Conselhos de como lidar com a crise

Como muitos vão agir durante a crise…

#1. Proteja seus clientes com todas as forças

Sim, com a dita crise as pessoas vão gastar menos. Não adianta. Assim como você começará a reduzir e cortar custos, elas também vão fazer o mesmo. O que isso significa então? Isso significa que você deve proteger, com todas as suas forças, o bem mais valioso que você tem no seu negócio:

Seus clientes.

Eles valem ouro! Agora, durante períodos de recessão e crise, valem ainda mais. Seus clientes são o bem mais precioso de todo seu negócio. Principalmente em tempos difíceis. Por isso não faça o que todo mundo faz. Eu CANSO de ver negócios cometendo o erro clássico: tratam as pessoas muito bem antes de comprar para depois… simplesmente… sumirem!

Mas você não, meu amigo. Não. Você fará como eu faço porque é isso que dá mais resultados, principalmente a longo prazo: Trate seus clientes como OURO PURO! Porque é capaz deles, inclusive, valerem a longo prazo, mais que o próprio ouro para você no seu negócio! Se você considerar como o boca a boca é forte hoje em dia, então é fácil entender a importância de deixar seus clientes bem satisfeitos. Fazendo isso, talvez eles contem para seus amigos. E agora esses se tornam seus clientes.

E hey – talvez você nem precise gastar mais em anúncios! Porque seus próprios clientes estão vendendo seu produto para você! Não seria ótimo?

Essa é uma estratégia boa não só para crises, mas para a vida inteira do seu negócio. Eu aprendi com alguns dos meus mentores o que eles consideram o grande segredo do negócio deles: “Nunca esqueça um cliente e nunca deixe um cliente esquecer você. “Vale MUITO a pena você focar todas as suas forças em atender seu cliente da melhor maneira". Até, é muito melhor você se concentrar nisso do que fazer um erro que muitos cometem, e que falo abaixo:

#2. Pare de ver o jornal e as benditas notícias!

Sim, o país está em crise. Pronto. …você precisa de muito mais informação do que isso?! Vai fazer diferença se a bolsa chinesa caiu 4,76% em um só dia por causa de uma trapalhada do Governo? Ou que houve um novo terremoto em alguma terra distante que afetou o preço do barril do petróleo?

Não estou dizendo para você se tornar um alienado. Não é isso. Continue a acompanhar e saber o que se passa no mundo. Mas… e isso é fundamental… estabeleça limites! Um dos grades males desse século e que faz tudo parecer milhares de vezes pior do que realmente é. Televisão e notícias são as grandes drogas desse século: nos mantêm em estado sedativo, sentado no sofá e pior – nos fazem achar que estamos sendo “produtivos” ao se “inteirar do que se passa no mundo, como toda pessoa responsável”.

Amigo… Confie em mim: desligue a televisão e dedique esse tempo ao seu negócio. Vale muito mais a pena. Até, esses tempos em uma viagem, deixávamos a TV ligada no canal de notícias do mundo. Acho que era a CNN. Sinceramente não interessa. Mas ficava ali, passando algumas notícias do mundo. Em apenas 1 hora e 12 minutos cheguei a conclusão final absoluta: “O mundo com certeza vai implodir nas próximas 48 horas". Pelo menos era isso que parecia pelas notícias que passavam!

Nunca vi tanta coisa ruim em uma sequência só. Bomba atrás de bomba. Por que isso? A explicação é simples: Porque é isso que as pessoas gostam de falar a respeito! É isso que chama atenção! O filho que matou a própria mãe vai sempre ter muito mais atenção e ser muito mais falado do que se esse mesmo filho tivesse entrado em uma casa em chamas para salvar a própria mãe. Ambas as situações são extremas. Mas, infelizmente, violência e escândalos vão sempre ganhar mais atenção. E os canais de televisão sabem disso. Por isso que insistem em geralmente mostrar o pior do pior.

Por isso, para o seu próprio bem: desligue a televisão e seja feliz. O mundo é pelo menos umas 100x melhor do que as notícias dão a impressão de que é. Até, desligue a televisão e faça algo útil.

Fonte: https://www.empreendedor-digital.com

quinta-feira, 26 de novembro de 2015

Dez dicas para vender mais no Varejo


1 – Entenda o conceito de fast fashion
O varejo padrão quer consolidar sua marca como criadora de tendências para o mercado consumidor, em que se oferece um produto de alta qualidade com preços um pouco acima da média. Já as fast fashions querem ser lembradas como marcas seguidoras das tendências da moda que estão em alta no momento. Priorizam a competitividade e reduzem os preços de seus produtos. Também trabalham com o conceito de minicoleções: em média a troca de produtos precisa ser feita a cada 25 dias. Para garantir que as peças sejam trocadas com rapidez, é importante ter várias opções de fornecedores e fazer compras com regularidade. O varejista precisa aliar preços competitivos, novidades que atraem a clientela e um pequeno estoque de peças.

2 – Esteja ciente das vantagens e desvantagens desse modelo de negócios
A principal vantagem das fast fashions é a variedade. A cada semana, o cliente encontra produtos novos na loja. Para isso, a reposição de peças precisa ser constante, até diária em algumas lojas. A ideia é vender ao máximo os produtos expostos na loja e liquidar rapidamente os que não tiveram saída. Porém, o modelo também tem suas desvantagens. Como o foco das fast fashions está na variedade, e não na quantidade, nem sempre será possível suprir as necessidades de todos os clientes. Portanto, observe bem o seu nicho e ofereça peças que vendam rapidamente. Fique atento: ao oferecer o que está na moda, é preciso ter muito cuidado com peças parecidas com as de grife. Verifique sempre os registros de produtos, marcas e modelos para não ter problemas legais.

3 - Conheça seus clientes
Uma loja fast fashion está sempre renovando suas coleções, de olho nas últimas tendências da moda. Portanto, se você trabalha com esse modelo, é fundamental conhecer seus clientes. Faça pesquisas de opinião para saber o que seus clientes procuram. Com uma simples entrevista, você pode descobrir se as peças estão sendo bem aceitas. A partir daí, defina requisitos para as próximas microcoleções. No ato da compra, registre informações sobre preferências de estilo, de cores, temas das estampas, medidas, entre outros detalhes. Com essas informações valiosíssimas em mãos, ofereça exatamente o que seus clientes buscam.

4 – Estreite o relacionamento com o fornecedor
Procure aqueles fornecedores que possuem canais de comunicação diretos com o varejista. Assim, os produtos serão entregues de forma correta e no tempo certo. Trabalhe com distribuidores que consigam dar respostas rápidas e flexíveis. O lead-time na produção dos artigos precisa ser reduzido, principalmente quando se trata de produtos que estão em tendência no momento. Faça uma análise minuciosa dos seus fornecedores e se certifique de que eles são capazes de entregar produtos com grande variedade de estilos e com boa qualidade, que o custo de logística permite oferecer ao seu cliente um preço final justo e que o prazo de entrega é curto e atende às suas necessidades. Também é importante ter um bom número de fornecedores e garantir a variedade que a loja precisa.

5 – Ofereça serviços diferenciados
Para aumentar a competitividade do modelo fast fashion, ofereça serviços diferenciados, que vão além das roupas. Dessa forma, você melhora a experiência da compra para o cliente e garante a sua fidelidade. Uma delas é fazer parcerias com oficinas de reparos de roupas e que possam buscar e devolver as peças para reparo na sua loja. Todos saem ganhando. O cliente, por não precisar se deslocar a outro local para fazer os ajustes na roupa, e o empresário, que tem mais chance de vender uma peça que não se ajustou perfeitamente ao corpo do cliente. Ao oferecer esse serviço, a loja cria uma oportunidade para retorno do cliente e mais uma chance de venda. Outro serviço que pode ser oferecido é o de personal stylist, profissional que ajuda o cliente a fazer compras mais específicas, direcionadas ao seu estilo e corpo.

6 – Invista em marketing e nas redes sociais
Divulgue sua marca. As mídias sociais atingem um público jovem e antenado em moda. Poste fotos, apresente novidades, personalize suas páginas e conquiste a atenção do seu futuro cliente. É assim que as pessoas vão ter interesse pela loja. Faça promoções que são a cara da clientela. Ofereça outros produtos e serviços ligados à moda e fisgue o comprador. Um total de 44% das pessoas que compram pela primeira vez em uma loja, por conta de uma promoção, tornam-se fieis à marca. Organize sua loja para que itens relacionados fiquem perto um do outro. Daí, o cliente lembra que aqueles produtos combinam e pode levar os dois.

7 – Proporcione uma experiência de compra agradável
O cartão de visitas da sua loja é a fachada. Deixe o seu nome em destaque e use a iluminação para expor a marca à noite. Isso aumenta as chances do local ser visto pelos clientes. E se a fachada causa a primeira impressão, é na vitrine que a venda começa a ser feita. Procure dar destaque às peças com maior procura e, caso haja uma novidade, ressalte-a já na vitrine. No interior da loja, o espaço deve ser agradável para o cliente. Separe um bom espaço para circulação e crie locais para descanso. A loja deve refletir a proposta da marca. Limpeza, iluminação adequada e decoração atrativa fazem o cliente se sentir em casa. Cartazes e sinalizações indicando mostruário, provadores e caixa são sempre bem-vindos. No entanto, cuidado com a quantidade de avisos. As sinalizações devem ser discretas e de acordo com a decoração da loja. Atente também para a organização dos produtos. O gerenciamento por categorias, roupas sociais separadas das esportivas, por exemplo, é uma facilidade para o cliente na hora de escolher. E, dentro das categorias, a disposição por cores facilita a visualização dos produtos.

8 – Planeje a vitrine
A vitrine pode contribuir com até 80% das vendas. O importante é mudar a vitrine toda semana, ou, no máximo, de 15 em 15 dias. Identifique seu público-alvo, fique  de olho na concorrência e nas tendências do momento e desenvolva o projeto da vitrine. Uma boa ideia é contratar um designer para criar um modelo em 3D que permitirá visualizar como a vitrine ficará após sua conclusão. Calcule o quanto você irá gastar para comprar o material e montar a vitrine e avalie o projeto como um todo, reveja os elementos, preços e materiais. Se precisar, faça adequações.

9 – Identifique nichos
A moda plus size, ou GG, atende clientes que usam roupas acima do padrão convencional das lojas. Formado principalmente por mulheres, é um segmento exigente e sofisticado. Procure oferecer roupas caprichadas, que valorizem as curvas delas. Já a moda gestante, formada por um público restrito, também pode ser uma ótima oportunidade. Ofereça peças elegantes e confortáveis, que acompanhem as mudanças do corpo durante a gravidez. Um nicho bem abrangente é o de moda ecológica, formado por consumidores conscientes que buscam produtos feitos de materiais reciclados e orgânicos. Ainda no campo da sustentabilidade, a moda brechó é uma boa pedida. Seus clientes buscam peças exclusivas, a preços acessíveis e que são reaproveitadas. Quem também está sempre na moda são os adeptos da religião evangélica. As mulheres, público-alvo da moda gospel, buscam roupas com decote fechado, além de saias e vestidos mais longos que a média. A moda streetwear valoriza as roupas largas, descombinadas e descomplicadas. É direcionado principalmente aos jovens que se identificam com a cultura do skate. Já a moda country é bem popular entre os fãs de música sertaneja.

10 – Faça um mix de moda adequado
É importante saber que o mix em uma loja pode ser dividido em três tipos: Mix de Produtos, Mix de Moda e Mix de Coleção. O mix de produto é definido como a variedade de peças oferecidas pela loja. Ele pode ser abrangente, se você quer ter várias linhas de produtos e vender outros itens além de roupas; pode ser extenso, se dentro de cada linha você tiver vários artigos disponíveis, ou pode ser profundo, caso você opte por oferecer vários tamanhos, cores e tecidos para um produto. O Mix de Moda é definido de acordo com o ciclo de vida do produto. O básico é composto por peças com pouco diferencial inovador, mas que têm uma probabilidade de venda mais alta, como calças jeans e camisetas simples. Deve representar pelo menos 10% da coleção. Ofashion é formado por modelos que seguem as tendências da estação e têm cores, cortes e tipos de tecido bem específicos. Esses produtos devem representar certa de 70% do mix. O ciclo conceitual se compromete com tendências futuras. O apelo comercial não é o mais importante nesse caso, os produtos devem causar impacto e chamar a atenção do cliente. O mix de coleção é definido pelos tipos de produtos, quantidade de peças por cada modelo, além da matéria-prima e os tamanhos oferecidos. Os tops, ou a parte de cima das roupas devem ser responsáveis por 50% do mostruário, enquanto os bottoms, a parte de baixo, compõem 25%.

Fonte: http://textileindustry.ning.com

DZARM. no SBT


No dia 22-11-2015, Eliana usou figurino DZARM. em seu programa. Quem postou a imagem da apresentadora, foi a parceira DZARM. em Buíque (PE), Dzarm Buíque.

Muito obrigado pela linda postagem!


sábado, 14 de novembro de 2015

DZARM. na rede Record


A linda apresentadora do Jornal da Record, Adriana Araújo, ficou muito elegante ao usar blusa DZARM. na apresentação do Jornal Record, em 14/11/2015.


quinta-feira, 5 de novembro de 2015

Críticos virtuais

Aleluia! A tecnologia nos proporcionou a participação política sem comprometimento. Estou desorientado. Sou partícipe vergonhoso da classe dos críticos virtuais. Omisso dos que propagam que algo tem de ser feito sem pessoalmente fazê-lo. Acomodado na afirmativa de que “quem quer mudar não pode, e, quem pode, não quer”. Visto, portanto, ao menos parcialmente, a carapuça da omissão.

Jurei mil vezes não tomar mais conhecimento dos noticiários. Prometi não sentir mais indignação com aquilo que não posso consertar. Propaguei que nem mesmo amo meu país, instituição etérea que sequer sabe que existo, exceto pelo CPF que controla para arrecadar malversados impostos. Citei mil vezes John Kennedy: “Não pergunte o que seu país pode fazer por você, mas o que você pode fazer pelo seu país”. Hoje esboço um sorriso de escárnio quando ouço a frase.

Mas... como não sentir indignação? Como conviver com os desconhecidos que defecam em frente à porta da minha casa, sem que eu limpe a sujeira, apenas porque não fui eu a defecar lá? Afinal, é lá que eu moro.

Sinto-me num país de estúpidos, mas sinto-me também um pouco estúpido. As perguntas me assaltam e não consigo respondê-las. O que aconteceu? Com toda a desorientação e vergonha e omissão e acomodação, recorro ao que razoavelmente sei fazer: escrever.

Como fomos parar onde estamos? Por que me assalta a dúvida entre optar pela democracia que tanto nos afundou ou pelo regime militar que me mantinha calado? As liberdades duramente conquistadas não foram usadas irresponsavelmente, justamente por aqueles que empunhavam suas bandeiras? A democracia não foi usada para tolher a própria democracia? Isso faz algum sentido?

Eu voto, mas não sei se meu voto está sendo honestamente apurado. Volto os olhos para o regime militar e vejo que mesmo ele, embora com a faca e o queijo na mão, parece ter sido mais zeloso no escrutínio das urnas.

Se penso em filhos e netos, me inclino a aceitar a tese de que a democracia é o menos ruim dos regimes. Que ela só se constrói praticando democracia e, aí, quase sinto-me disposto e enfrentar as mazelas que ela traz. Já se penso nos anos que me restam, inclino-me a abrir mão de certas liberdades em troca de um pouco mais de segurança, educação, estabilidade e menos mazelas.

Vejo os políticos, que se dizem tão democratas, obcecados em dar rasteiras em seus adversários, em regra tão bandidos quanto eles próprios, sequiosos tão somente em alcançar uma tábua de salvação que os tire das garras de uma Justiça já rota por si só. Dão as costas aos interesses do país. Auferem polpudos salários, revoltantes mordomias. Não sobreviveriam um dia com o salário com que a massa dos seus eleitores têm de sobreviver por um mês.

Vi, ainda ontem, o vídeo dum garotinho dos seus oito anos, atacado por uma obsessão proveniente não sei de que nem de onde, arruinando uma sala de aula, sem que qualquer dos adultos presentes ousasse sequer segurá-lo. Quando um deles fez menção de contê-lo, foi desaconselhado pelos demais. A diretora, presente, parece ter sido punida por filmar o pequeno algoz. Foi por esses “direitos” que lutamos?

Depois, um jovem assaltante detido pela polícia, gritando “Não encosta a mão em mim que sou de menor!” Dias antes fora fotografado posando com duas submetralhadoras na mão. Seu histórico: treze passagens pela polícia. Em todas elas, foi solto. Devo de fato condenar-me em preferi-lo morto?

Assisto aos vereadores do meu município proibindo seja produzido o foie gras. Elogiável, não carecesse a comunidade de tantos cuidados básicos, todos eles saltando aos olhos de qualquer cidadão medianamente informado.

Vejo estudantes, aos dezesseis anos, tendo que fazer um trabalho sobre como as esponjas defecam e onde se localiza o seu ânus. Não aprenderam ainda a diferença entre cessão, sessão, secção e seção. Não sabem calcular o troco que recebem quando compram seus badulaques, metendo-o no bolso sem conferir, com medo de que possam reclamar sem razão, porque não aprenderam matemática suficiente para tal.

Desanimei cedo da advocacia, observando os anos que se passavam e que ainda se passam para um juiz dar um “despacho de mero expediente”, não obstante a atual informatização dos procedimentos que há vinte ou trinta anos eram feitos quase que manualmente.

Quando um sociólogo estudioso chegou à presidência da república, iniciando debilmente algumas correções de rumo com medidas estruturais, assisti abestado suceder-lhe um semianalfabeto. A este, uma tresloucada que não consegue formular, de improviso, cinco frases com sentido. Foi para isso que nos anos 70 me insurgi contra a “ditadura” e nos anos 80 engrossei as fileiras do “Diretas Já”?

É concebível que amemos um povo que escolhe tão irresponsavelmente os carrascos que o conduzem ao cadafalso? Qual o valor efetivo do voto consciente, se a massa propositadamente mantida desinformada é que dita os resultados dos eleitos? Qual a diferença em acreditar no povo e nos messias que escolhe ou em acreditar em Papai Noel? Em que época da história algum país progrediu sendo governado por líderes mais incapacitados que seus próprios liderados?

Há meses, após anos apenas contestando virtualmente, através de alguns escritos, os abusos e discrepâncias contra as quais me insurgia, decidi, ainda que debilmente, agir. Participei de uma audiência pública que discutiria o aumento do número de vereadores de meu município, cada um já com direito a um carro custeado por recursos públicos. Enviei meu discurso previamente para mais de duzentas pessoas, tentando sensibilizá-las a comparecer para engrossar as fileiras da indignação que tomava conta da cidade. Apenas três ou quatro compareceram. O que faziam os outros? Seria a indignação somente minha?

Participei de clubes de serviço por décadas. Quando propus que se manifestassem publicamente, seja contra desmandos e omissões de governantes, seja a favor dos raros acertos, verifiquei que majoritariamente preferiam a cômoda omissão, com a afirmativa de que “não devemos nos meter em política”. Contudo, nas rodinhas de conversa informais que antecediam as reuniões e nos papos posteriores regados a uma cervejinha, as lamúrias à política e as soluções para os grandes problemas nacionais abundavam. Durante as reuniões se falava muito em cidadania, em patriotismo e em ética. É possível começar alguma melhoria desta forma?

A constituição federal diz que a família será constituída por homem e mulher. Os ministros da nossa mais alta corte de justiça “interpretaram” que ela poderia ser constituída também por dois homens ou por duas mulheres. Como é possível interpretar “mulher” como sendo “homem” e “homem” como sendo “mulher”? Respondo: tudo em nome do direito à busca da felicidade! E se dois homens e duas mulheres decidirem que apenas convivendo em quatro, poderão ser felizes? Quanto demorará para dizer que a felicidade é que vale e se instituir a poligamia? Virtude para mim é virtude. Crime para mim é crime. Quanto tempo levará para esta mesma corte interpretar que “crime” pode ser “virtude” e que “virtude” pode ser “crime”? Ainda vale o que está escrito na constituição? Ainda valem as definições que os vocábulos têm nos dicionários? Algum deles, em sua conceituação, ensina que, onde se lê “mulher”, pode se ler “homem”?

Será isso mesmo uma democracia? Vale a pena ao razoavelmente letrado amar seu país e lutar por ele? A paz mundial que todos almejam não começa praticando a paz individual? E esta não subentende procurar, pelo diálogo e pela compreensão de pontos de vista diversos chegar ao consenso, não à ruptura? Como pode o motorista que vocifera no trânsito sonhar com a paz entre os povos, quando sequer respeita ao que trafega ao seu lado?

E, ao concluir tantos raciocínios e contemplar tantas perguntas sem respostas eloquentes, desorientado, não sem certa vergonha, inclino-me a cruzar os braços. A aceitar não remar contra a maré. A concordar que, se correr o bicho pega, se ficar o bicho come. A preservar o meu lado exclusivamente. A não reagir demasiado contra essas coisas todas e ficar quietinho no meu canto. Envergonhado, sim. De olhos fechados, sim. Mas, de olhos fechados, um pouco alheio ao que o homem, em milhares de anos de história, não alcançou: ética. Vergonhosamente convencido de que não será nos anos que me restam que o alcançará. Agradecendo respeitosamente aos poucos que lutaram por melhorias no passado e torcendo para que, ao contrário da geração presente, se conquistem mais melhorias no futuro.

O consolo barato: Os EUA, considerado um dos países mais democráticos da atualidade, reconheceu ter torturado os presos, suspeitos de participar do atentado às torres gêmeas. A constituição deles, tão decantada, proíbe isso. Somos todos quase iguais perante a lei.

Roberto Curt Dopheide
Outubro 2015

Como é bom fazer com carinho!

Nossa associada Etiane Silva, da Guarapuá Representações, recebeu um elogio pela organização de showroom  por parte de integrante da direção comercial da Cia. Hering, que fez e divulgou o vídeo abaixo.

Trata-se do showroom  DZARM. OUTONO 2016, realizado nos salões do Hotel Nóbile, Recife. Breve numa cidade próxima à você no estado de Pernambuco.

Agradecemos ao senhor Marciano Souza pela menção elogiosa recebida e à Etiane Silva pelo esmero, dedicação e comprometimento com que realiza suas atividades.

domingo, 1 de novembro de 2015

Saiba como usar a tendência dos ombros de fora da festa ao trabalho


Veja as dicas para apostar no decote 'cigana' sem deixar o look caricato

Os ombros de fora estão em alta. Das passarelas ao tapete vermelho, o novo sexy é deixar o colo todo à mostra. Não tão revelador quanto o decote vertiginoso, ou tão ousado quanto o lateral que deixa o famoso ‘sideboob’ à mostra, o corte reto, de ombro a ombro, mostra um pouco de pele, mas ainda tem um ar comportado. Também conhecido como ‘decote cigana’, ele vai da festa ao trabalho, mas não pode ficar caricato.

Ombros ganham destaque nas passarelas do SPFW Inverno 2016

Mas em compensação o recorte de ombro a ombro valoriza o que muitas de nós mulheres temos de melhor: o colo e a ‘saboneteira’, além de ajudar a encarar o calor dos dias mais quentes. “É uma opção fresquinha para usar de dia com rasteirinha para um almoço, por exemplo, e uma ótima opção para o réveillon”, ensina José. À noite o produtor sugere subir no salto, mas não exagerar nos acessórios extravagantes. “A mulher pode brincar com a maquiagem e o cabelo para complementar o look. Um coque realça ainda mais os ombros e o cabelo solto fica mais despojado”, explica.

Veja na galeria de fotos abaixo como usar as peças em qualquer ocasião.



Fonte: gnt.globo.com/moda