terça-feira, 23 de agosto de 2016

A maior deficiência não está no corpo, mas na alma do preconceituoso.


Hoje, dia 23 de agosto de 2016, vi algo que muito me alegrou. Entrei numa loja e dirigi-me ao primeiro vendedor que sorriu para mim e perguntei: O senhor Fulano de Tal (dono da loja) já chegou? Sua resposta foi indicar-me com a mão, que eu me dirigisse a outro vendedor.

Antes que eu dissesse algo, a vendedora disse-me que ele era deficiente auditivo e por isso não respondeu-me.

Enquanto esperava pelo dono da loja, procurei saber mais sobre esse herói. Como a cidade é pequena, os clientes da loja estão acostumados com ele e não o rejeitam por causa da deficiência. Ele consegue atender os pedidos, seja pela leitura labial ou gestos. Somente um ou outro insensível prefere evitá-lo.

Na loja ele é um faz-tudo. Fica atento ao movimento na loja (tal como um vigia, já tendo evitado roubos), confere mercadorias, faz entregas, arruma a loja e vende também!

Um autor ignoto disse numa ocasião, que  "a pior das deficiências humanas... é a deficiência intelectual, ou seja a acomodação, o apego à mesmice"!

Parabéns a este jovem que não se recolheu a um canto chorando sua deficiência nem reclamando da existência dela. Parabéns ao dono da loja que teve o enorme gesto de acolhe-lo como funcionário. Parabéns aos colegas do jovem, que não o vem como alguém diferente, mas como um outro vendedor como eles, tão ou mais aplicado. Um exemplo a ser seguido.

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