Sob a ótica cult de Bill
Suas crônicas visuais foram adquirindo o respeito e culto dos fashionistas ao longo dos anos. Bill circula com sua bicicleta Schwinn e suas máquinas fotográficas sob as ruas de Manhattan, sempre captando os detalhes que fazem toda a diferença. “Todos nos vestimos para Bill”, diz a toda-poderosa da Vogue, Anna Wintour.
O fotógrafo sob novas lentes
O trabalho de Bill acaba de ser filmado para um documentário produzido pela Zeitgeist Films e dirigido por Richard Press, que entrou em cartaz este mês em Nova York. O filme retrata o fotógrafo em ação, e a interação com personagens ecléticos, que vão desde Anna Wintour, Tom Wolfe, até a nata da sociedade novaiorquina como David Rockefeller, Brooke Astor e Annette de La Renta, que jamais haviam participado de um filme, e só aceitaram o convite por reconhecerem e admirarem o trabalho de Bill.
“Quando as pessoas me perguntam quanto tempo levei para fazer o filme, respondo: ‘dez anos’. Oito para convencer Bill e dois para rodar e editar”, diz o diretor do filme, Richard Press. “Se o processo tivesse sido diferente, não teria sido autêntico. Meu interesse na persona de Bill sempre foi além do que ele faz. Acho fascinante sua personalidade e dedicação religiosa ao seu trabalho”.
A sutileza de ser quase invisível
Pouco se sabe da vida pessoal de Bill, e o documentário retrata seu modesto estilo de vida. Ele mora em um pequeno apartamento (com um guarda-roupa super modesto), nos andares de cima do prédio onde fica o Carnegie Hall. Mas o que impressiona mesmo no apartamento é a quantidade de arquivos que ele possui, com todos os negativos de todas as fotos que já foram tiradas.
É no mínimo curioso e paradoxal entender como um homem com hábitos tão prístinos, sobrevive do fascinio da expressão fashionista de Nova York.
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