Acompanhar posts, dicas e comentários tem algum efeito sobre o cotidiano e comportamento de consumo das mulheres? Sim, as redes sociais de fato podem fazer com que elas passem a comprar produtos sugeridos ou até mudem algumas prática do dia a dia. Pelo menos é o que garante a série de pesquisas “O Perfil de Consumo das Mulheres Brasileiras” do Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) e da Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL).
Segundo o estudo, 64,8% das brasileiras entrevistadas admitem que já mudaram seus hábitos de compra por causa das redes sociais. A plataforma mais popular é o Facebook, citado por 89,2% das mulheres entrevistadas, seguido pelo Youtube (43,4%) e pelo Instagram (34,4%). A pesquisa também abordou os temas que mais mobilizam as postagens, compartilhamentos e acompanhamento das mulheres nas redes sociais: culinária (65,1%), moda (46,8%) e beleza (40,3%).
Em contrapartida, o tema finanças pessoais está entre as áreas menos acompanhadas entre as brasileiras, citado por 9,2% das entrevistadas. Para a economista-chefe do SPC Brasil, Marcela Kawauti, o baixo interesse pelos assuntos relacionados ao orçamento pessoal não é um bom sinal.
“É importante buscar instrumentos que facilitem a organização da vida financeira e o melhor controle dos gastos, e as redes sociais podem ser de grande ajuda nesta tarefa”, disse Kawauti em nota. “Ao compartilhar informações sobre esse tema, as consumidoras podem ampliar seu conhecimento sobre finanças pessoais e agir de forma mais consciente, inclusive ensinando outras pessoas como amigos e parentes.”
Veja a seguir os dados completos sobre o perfil de consumo das mulheres brasileiras:
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