quarta-feira, 22 de julho de 2015

O outro lado da moeda

Reflexão sobre Mateus 7.1-6 (Não julguem os outros para vocês não serem julgados (v.1)

"Quando João me fala sobre Mário, sei mais de João que de Mário", afirmou Sigmund Freud, o pai da psicanálise. Freud estava dizendo que quando nos pronunciamos a respeito de uma outra pessoa, mostramos muito mais a respeito de nós mesmos do que da outra pessoa.

Algo semelhante acontece quando julgamos as pessoas. Inconscientemente, julgamos as pessoas a partir daquilo que faríamos se estivéssemos no lugar delas. Por exemplo: se desconfiamos do próximo que recebeu a tarefa de administrar o dinheiro alheio, é porque possivelmente seríamos desonestos na administração do dinheiro alheio. No processo de julgamento projetamos sobre o próximo aquilo que está em nós.

Jesus diz: "Não julguem os outros para vocês não serem julgados" (v.1). E acrescenta: "Hipócrita! Tire a trave que está no seu olho e então poderá ver bem para tirar o cisco que está no olho do seu irmão" (v.5). Jesus deixa claro que, ao julgarmos os outros, colocamo-nos diante de um tribunal e expomos a nossa condição de réus. E, para julgar os outros, a mossa situação precisaria ser resolvida primeiro, o que jamais conseguiríamos fazer.

Felizmente Deus enviou seu Filho, Jesus, que morreu na cruz para resolver o problema do "cisco" no olho do nosso irmão, bem como o da "trave" em nosso próprio olho. Ele conquistou o perdão para todos os pecados . Na fé em Cristo, podemos olhar para o nosso próximo e ver nele alguém que, como nós, é amado e perdoado pelo nosso Deus, e com o qual podemos viver em comunhão.

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Todo-Poderoso Deus, tu conheces a real situação de todos. No entanto, não tens prazer em condenar nenhum pecador e, por isso, enviaste teu amado Filho para conquistar o perdão para todos. Dá-me sempre esse perdão e me ajuda a olhar para o meu semelhante com teus olhos de amor. Em nome de Jesus. Amém.

Fonte: autor Geraldo W. Schüler, da reflexão de 21/07/2015, do livro Castelo Forte

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