sexta-feira, 19 de julho de 2013

Tipos de tecidos - Lista de A a Z - Parte 4

No post de hoje abordaremos os tecidos que iniciam com as letras de N a P e são utilizados na confecção de roupas. Pode-se acessar os textos anteriores aqui: Parte I, Parte II e Parte III.

Náilon: o termo já foi marca registrada, porém, hoje é utilizado comumente para designar a fibra mais resistente que existe. Apesar de ser bastante durável, esse tecido não é absorvente e, portanto, pode ser desconfortável e muito quente no uso diário. Geralmente o náilon é misturado com outras fibras a fim de aumentar a capacidade de absorção e aumentar a durabilidade de outros fios quando misturados a ele.

Nanzuque: algodão plano, fino, macio ou uma mistura de algodão com a cambria ou a cambria de linho. Usado em lenços e roupas de bebê.

Organdi: trama fina, solta e semitransparente de algodão puro ou misturado. Possui acabamento rugoso e é muito utilizado em cortinas, blusas e trajes para a noite.

Organza: organdi de seda pura rugosa com brilho. Feita também de poliéster, a organza é usada em vestidos de noiva e trajes para a noite.

Otomana: tecido pesado com riscas transversais de diferentes larguras, originalmente feito de seda chamalotada e trama de lã. Este tecido já esteve em alta para roupas de festa, porém, atualmente é mais utilizado para casacos, ternos, becas e estofados.

Oxford: tecido de algodão ou misto, entrelaçado e comumente usado para camisas masculinas.

Paina: este tecido é composto por uma fibra fofa proveniente da vagem da árvore homônima, usada para encher travesseiros e brinquedos. A paina tem sido substituída por enchimentos sintéticos.

Panamá: tecido em estrutura de cesto. Geralmente é produzido a partir de poliéster e algodão com fios não torcidos dispostos na trama. Utilizado para bordados à mão.

Peau de soie: este tecido é conhecido também como “pele de pêssego”. É uma trama de cetim pesado e liso, possui brilho suave. Pode vir misturado ao poliéster e é geralmente empregado na confecção de vestidos de noivas e trajes para a noite.


Pele de camelo: classificada para fins de catalogação como lã. É leve e, geralmente, em tecido sarjado, proveniente da camada interna e macia do camelo. Hoje é misturada com outras fibras como a lã. Usada em casacos e paletós.

Penas: penas de galo, marabu, avestruz estão disponíveis em várias cores. Geralmente são costuradas em fita de 12 milímetros ou presas por overloque em barbante. Geralmente utilizadas para adornar casacos, roupas formais ou fantasias.

Percal: Tecido liso, fino e leve, com acabamento suave. Geralmente produzido a partir de algodão puro ou misturado com poliéster. Estampado ou liso é frequentemente utilizado em lençóis.

Pied-de-poule (tecido quadriculado): este tecido é feito a partir de uma pequena combinação do tecido sarjado e padronagens de cor formadas na sua tessitura. Usado em terno, calças e jaquetas.

Piquê: tecido feito de algodão puro ou misto que possui trama feita em tear de maquineta. Possui pequenos padrões geométricos salientes. Utilizado, geralmente, na confecção de roupas esportivas.

Plumetis: este é um tecido fino e semitransparente feito a partir de algodão ou com misturas de fios de algodão. Bastante comum em roupas de crianças.

Plush: este é um tecido grosso, com felpa – maior e mais aberta que o veludo - obtida por meio da urdidura de seda, lã, raiom ou mohair. Utilizado na produção de casacos.

Poliéster: fibra sintética feita a partir de derivados do petróleo. Possui uso bastante amplo que vai desde a imitação de seda à mistura com outros fios. A tecnologia está atenuando um dos principais problemas desse tecido: a pouca absorção.

Ponjê: Este tecido é feito a partir de trama lisa e leve, com efeito ligeiramente flamê. Comum em blusas e vestidos.

No próximo post, serão abordados os tecidos que iniciam com as letras de R a T e são utilizados na confecção de roupas.

Fonte: http://www.audaces.com/br

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